Adriana Maria Dalfovo Santos, uma das 62 vítimas do voo 2283, viveu com V maiúsculo. Era intensa, presente e apaixonada pela vida. Passado um ano do acidente que tirou sua vida de forma tão repentina, a família ainda está reaprendendo a caminhar com a ausência de alguém que era o guia.
Em entrevista à CATVE, a filha Luíza Esteves Santos relembra a mãe com carinho e emoção. Adriana deixou também o filho João Pedro e o marido, e desde então, datas que antes eram de festa e união se tornaram desafiadoras. Aniversário da Adriana, Natal, Ano Novo, Dia das Mães, todos esses momentos, tão marcantes, precisaram ser ressignificados.
"Ela era o norte da família", conta Luíza. Aos poucos, descobriram quantos papéis Adriana desempenhava no cotidiano, muitos deles, invisíveis até então.
Mas, mesmo em meio à dor, uma mensagem ficou: Viva a vida!. A frase, que começou com o avô de Luíza, foi abraçada por Adriana e virou quase um mantra. Estava escrita em quadros, placas, recados espalhados pela casa, e hoje, virou símbolo de força para quem ficou.
Adriana estava a caminho do Nordeste para realizar o teste psicológico de um concurso para cartorária. Ela faria conexão no Aeroporto de Guarulhos, mas não chegou ao destino.
Um ano depois, o vazio ainda é imenso, mas o legado de amor, presença e entusiasmo que Adriana deixou continua preenchendo o coração dos que a amavam.
Gabi Lira | Catve.com
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