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Das 62 vítimas do voo, 29 tinham CPFs do Paraná

Órgãos envolvidos com os trabalhos de investigação e identificação apresentaram resultados obtidos até agora


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Órgãos do Paraná que participam dos trabalhos de identificação das vítimas do voo 2283 e que prestam apoio às famílias realizaram uma reunião para apresentar os resultados dos trabalhos realizados até esta segunda-feira (12). Ao todo, 17 corpos foram identificados pelo IML de São Paulo, segundo o último boletim divulgado nesta segunda-feira (12), às 11h.

De acordo com o secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, todos os corpos foram necropsiados e foram identificados 29 CPFs paranaenses entre as vítimas. Além disso, o secretário informou que as aeronaves pertencentes à Casa Militar estão à disposição para realizar o traslado das famílias.

Apesar disso, a responsabilidade do traslado dos corpos é todo da Voepass, como destacou o defensor público-geral do Paraná, Matheus Cavalcanti Munhoz. Ele ainda pontuou que todos os custos que estão diretamente ligados à tragédia deverão ser arcados pela empresa. De acordo com Munhoz, a empresa está colaborando e os procedimentos estão correndo dentro da normalidade.

A Defensoria Pública do Paraná abriu canais de atendimento online e presenciais (em Cascavel e São Paulo) para que as famílias busquem informações sobre a documentação necessária para conseguir a certidão de óbito, o traslado dos corpos e demandas posteriores como inventário, benefícios previdenciários, entre outros. Matheus Cavalcanti não descarta a possibilidade de uma ação coletiva, mas que ela só ocorrerá em um segundo momento.

O diretor operacional da Polícia Científica do Paraná, Ciro Pimenta, informou que 31 pessoas de 30 famílias paranaense tiveram material genético coletado para auxiliar na identificação. Pimenta não conseguiu precisar um prazo para a identificação de todos os corpos, visto que o processo depende da qualidade das amostras de material genético e dos procedimentos utilizados para a identificação.

Dos 17 corpos já identificados, todos passaram pelo processo da papiloscopia, que analisa as impressões digitais e é o mais rápido. Caso não seja possível identificar por este procedimento, são utilizados os exames de arcada dentária e de DNA, que são mais demorados. A liberação dos corpos para as famílias só é possível após a identificação das vítimas, informou Ciro Pimenta.

A Polícia Civil de São Paulo instaurou inquérito policial para investigar o acidente aéreo, em paralelo às investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). As diligências estão em andamento com o objetivo de esclarecer os fatos.


Redação Catve.com

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