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"O tempo é dolorido para famílias, mas importante para assertividade do método de identificação", diz perita

Exames de DNA são usados para identificar vítimas do voo 2283


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Foto: Catve

Muitas famílias aguardam respostas, a identificação dos parentes, para que possam iniciar o processo de luto. Para quem perdeu alguém querido, cada dia que se prolonga sem notícias concretas aumenta o sofrimento e a sensação de impotência.

Os legistas seguem com o trabalho para garantir que o processo seja conduzido com precisão e respeito. Por conta disso, os exames de DNA se tornaram importantíssimos para garantir uma identificação correta.

No primeiro momento, os peritos tentam fazer a coleta de impressões digitais. Se não for possível, então, partem para exames complementares como análise da arcada dentária e de DNA.

Segundo a médica perita, Caroline Daitx, a coleta do DNA é um processo mais complicado em corpos carbonizados, como é o caso das vítimas do voo 2283. "Existe a dificuldade de acessar o melhor local para a coleta desse DNA e, depois, todo o processamento da amostra", explica.

Em média, a análise pode levar de 48 a 72 horas. Entretanto, alguns exames precisam ser refeitos, assim, o prazo aumenta.

"Esse é um passo que não se admite erros. Agora, a maior preocupação é fazer o trabalho correto. O tempo é dolorido para as famílias, mas é importante para a assertividade de todo o método de identificação", detalha a médica perita.

Até o momento, 35 corpos foram identificados, 17 deles foram liberados e outros 18 estão em processo de liberação. Corpos que ainda não foram identificados passam pelo processo.

Confira a matéria completa no vídeo:


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