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Tragédia aérea do voo 2283 silenciou dezenas de vidas, sonhos e planos

Neste momento de luto e dor, a Catve se solidariza com as famílias enlutadas em busca do conforto e paz


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Foto: Catve

O céu, que tantas vezes nos fascina, tornou-se palco de uma tragédia que silenciou dezenas de vidas.

O voo 2283 da VoePass decolou de Cascavel na sexta-feira, 9 de agosto, às 11h58 com destino ao Aeroporto de Guarulhos. A previsão de chegada em São Paulo era às 13h50.

A aeronave turboélice modelo ATR-72, fabricada em 2010, já tinha iniciado a descida. Estava quase chegando ao destino, quando despencou cerca de 4 mil metros, com 58 passageiros e quatro tripulantes a bordo.

Um voo que deveria levar passageiros a novas experiências, destinos de passeios, viagens e trabalho, transformou-se em um cenário de dor e perda. Sonhos interrompidos e planos cuidadosamente traçados desapareceram no ar.

Eram pessoas comuns, com histórias únicas e corações cheios de expectativas. Famílias que se separaram, sorrisos que se apagaram, futuros que não acontecerão.

A dor da perda é um vazio profundo, um buraco deixado por aqueles que partiram cedo demais. É uma ausência gritante em cada refeição familiar, em cada celebração e em cada momento cotidiano. É uma lembrança constante de que a vida é frágil e fugaz.

Entre as vítimas, crianças curiosas e cheias de vida, que ainda tinham tanto a descobrir. Com sonhos que jamais conheceremos, como a nossa querida Liz Ibba, de 3 anos, filha da nossa colega, jornalista da Catve, Adriana Ibba.

Pais e mães, pilares de amor e proteção, também estavam a bordo. Como o ex-goleiro do Cascavel Futsal, Zini Junior, e a esposa, Kharine Pessoa Zini, que deixaram dois filhos. O Arthur e o Matheus, de 8 e 10 anos.

Profissionais que buscavam crescer e se realizar, como a cartorária Adriana Santos, que viajava para Maceió, para fazer um concurso de cartorária.

Avós, com tantas histórias e memórias, agora permanecerão nas lembranças. Como Dr. Leonel Ferreira, que viajava a São Paulo para conhecer o netinho de apenas dois meses.

A rotina interrompida é um lembrete doloroso de que nada é permanente. Aqueles que embarcaram naquele voo tinham planos para o dia seguinte, compromissos, metas, sonhos a realizar. As vidas foram interrompidas subitamente, e o vazio deixado pela ausência é um lembrete constante da fragilidade da nossa existência.

Em meio a tanta dor, o consolo vem na solidariedade e no amor. As memórias dos que se foram permanecem vivas, vivas nos corações.

Diante de tamanha perda, é natural os questionamentos que talvez nunca serão respondidos. O tentar entender o incompreensível: Por que aqueles que amamos nos foram tirados de maneira tão violenta, tão brusca?, Por que a vida nos confronta com perdas tão difíceis de suportar?, Por que eles foram? Por que tão cedo? Por que eles? Por que dessa forma? Por que? Por que? Por que?

Por quês que nunca serão respondidos.

Neste momento de luto e dor, nos solidarizamos com as famílias enlutadas em busca do conforto e paz. Manter vivas as memórias daqueles que se foram é uma forma de consolo para tamanha tragédia.

Seguir em frente é um grande desafio. Que as famílias encontrem força nas lembranças e que o amor daqueles que partiram continue sempre presente em vossas vidas.

Confira a matéria completa o vídeo:


JC

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