Cotidiano

Liz Ibba, a pequena que plantou luz e amor por onde passou

É como se a gente tivesse sido congelado desde o dia 9, desabafa Adriana Ibba


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Adriana Ibba, mãe da pequena Liz Ibba, descobriu sobre a queda do voo 2283 no trabalho. Deixou a profissão de lado e hoje ela se dedica integralmente à luta por justiça e respostas, ao lado da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 2283. Adriana acompanha cada atualização, busca informações sobre as investigações e mantém os demais familiares informados, uma missão que ela passou a chamar de "trabalho".

Já se passaram 365 dias, mas para Adriana o avião continua caindo todos os dias. O último abraço no pátio do Aeroporto de Cascavel ficou gravado na memória. "É como se a gente tivesse sido congelado desde o dia 9", desabafa a jornalista. 

A pequena completaria 4 anos no dia 23 de outubro de 2024, a festa já estava sendo planejada. Ficam as perguntas sem respostas e as tantas possibilidades imaginadas sobre como a filha estaria hoje: Qual seria o salto de desenvolvimento? Teria deixado de usar fraldas? Estaria mamando de madrugada? Já saberia escrever o nome?


Ainda tão pequena, mas gigante em pureza, doçura e espontaneidade deixou amor plantado onde passou. O nome Liz, que carrega como sinônimo a palavra "luz", segue iluminando o coração da família.  "Enquanto eu existir a minha filha vai viver dentro do meu coração", afirma Adriana.

Nos momentos em que a saudade aperta mais forte, o refúgio está nos pequenos pertences da menina, especialmente o pijama usado pela última vez, que ainda guarda o cheirinho da filha.



Gabi Lira | Catve.com

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