Imagem: Catve
O relatório conclusivo da Comissão Parlamentar de Inquérito começou a ser lido na manhã desta quarta-feira (19). O documento trata da investigação de possíveis irregularidades no Processo Administrativo Disciplinar nº 4118/2021 e de denúncias relacionadas a violência sexual contra crianças em CMEIs e escolas municipais.
As situações foram comunicadas à Secretaria Municipal de Educação entre 2019 e 2024. A CPI foi instaurada em 26 de junho de 2025.
O colegiado teve como presidente Everton Guimarães (PMB), relator Hudson Moreschi (PODE), secretário Contador Mazutti (PL) e membros Antonio Marcos (PSD) e Valdecir Alcantara (PP).
Ao longo dos trabalhos, os vereadores ouviram 43 testemunhas e analisaram 1.281 páginas do processo, além de produzir um relatório final com 123 páginas.
O documento começa com a exposição das competências e dos limites da CPI. Depois, apresenta uma linha do tempo dos fatos desde 2019, segue com os relatos das mães, dos profissionais da educação e dos gestores municipais. O relatório traz também a análise da documentação, aponta erros e acertos dos envolvidos e registra as recomendações finais.
RELEMBRE O CASO:
O ex-agente de apoio, condenado a 30 anos de prisão por abusar de um menino de 3 anos, foi demitido apenas no ano passado. O crime ocorreu em 2019 e a denúncia foi feita em 2020.
Mesmo após a acusação e durante todo o andamento do processo judicial, o servidor continuou na ativa na rede municipal até novembro de 2024. A condenação saiu em março de 2025.
A permanência do acusado no cargo por quase cinco anos gerou revolta entre pais de alunos, que passaram a questionar a demora na exoneração e a falta de medidas mais rígidas por parte do município.
Bruna Guzzo | Catve.com
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