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Márcia Baldini volta à CPI em Cascavel e afirma que Secretaria não foi negligente


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A  CPI que investiga a condução do processo de investigação de abuso sexual cometido dentro de um CMEI teve um dia logo de depoimentos nesta quarta-feira (20) com alguns embates durante o processo. 

Nove pessoas foram convocadas. 

CONTRADIÇÕES

Quem agiu com negligência? Ou foi imperito?

Os questionamentos à secretária de Educação de Cascavel, Márcia Baldini, começaram na manhã desta quarta-feira (20), durante sua primeira oitiva na CPI. Ela retornou à tarde a pedido dos parlamentares para responder outras perguntas e ser confrontada sobre alguns pontos.

Márcia afirmou ao vereador que o foco da CPI é identificar quem negligenciou, mas que não poderia apontar uma pessoa específica. "A Secretaria de Educação não foi negligente, porque nem oito dias depois o caso já estava protocolado na Corregedoria e também no Nucria", explicou.

O corregedor-geral do município, Cletírio Feistler, também foi ouvido hoje. Ele disse que, naquele momento, não havia certeza sobre a situação, o que deveria ter sido esclarecido pela secretaria.

Cátia Simone Wermuth, responsável por conduzir o Processo Administrativo Disciplinar (PAD), afirmou durante a manhã que não possuía formação técnica adequada para conduzir o processo, já que é psicóloga de formação e atua como agente administrativa. Ela também disse não ter recebido apoio jurídico.

O corregedor destacou que, entre as servidoras, quem tinha ensino superior e estava mais preparada para conduzir o processo era Cátia. "Mais preparada era a servidora que fez o processo de investigação sumária, mas pela nossa lei ela não podia conduzir o processo administrativo", explicou Cletírio.

Márcia Baldini acrescentou que questionou o corregedor sobre o andamento do processo e foi informada de que não havia funcionários suficientes para atender todas as demandas.

Cletírio rebate que não foi questionado sobre o caso de abuso.

Márcia afirma que ligou e questionou de forma informal sobre as atualizações deste caso e também de outros, mas não tem como provar.

O vereador Lauri, pediu se ela gostaria de se retratar.

Cletírio afirma que ela não questionou o processo especificamente

Lauri: A senhora secretária tem a oportunidade de se retratar, porque não tem como provar suas afirmações, a senhora está na condição de testemunha, ou depois avaliaremos o seu falto testemunho.

Marcia: Eu não me retrato [...] pode ser da mesma forma falso testemunho da parte dele.


Gabi Lira | Catve.com

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