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Depois de mais de dois meses e meio em discussão, na última sexta-feira (13), um passo importante foi dado na Câmara de Vereadores de Cascavel, a CPI do abuso foi protocolada e o documento foi lido em plenário na sessão desta segunda-feira (16).
Agora segue para análise de uma comissão, para ser oficialmente instaurada. A proposta foi assinada por apenas sete dos 21 vereadores, mas é a quantidade suficiente para a instauração da CPI, que tem como objetivo investigar possíveis falhas e omissões que permitiram que um agente de educação, denunciado por abuso, continuasse atuando em escolas e Cmeis da cidade, inclusive, junto com as crianças, mesmo que no setor administrativo.
O caso levantou questionamentos sérios sobre a proteção das crianças, a responsabilidade da gestão e a postura dos parlamentares que não apoiaram a investigação.
Para que a CPI possa tramitar pelos outros setores da casa de leis, é obrigatório fazer a leitura do protocolo em expediente.
O Diretor Legislativo da Câmara de Vereadores de Cascavel, Rafael Ximim, explicou quais são os próximos passos. Uma comissão vai analisar tecnicamente o protocolo e depois definir pela instauração ou não dessa CPI.
"Agora a presidência solicitará um parecer técnico, acerca dos requisitos para a instauração de uma CPI, que deve ser exarado nos próximos dias, estabelecendo se estão preenchidos ou não os requisitos. Estando completos os requisitos da CPI, será criada com a indicação dos membros por parte da presidência, caso necessite alguma adequação, será comunicado aos autores para que adequem o documento para que possa assim ser instituída a CPI", explicou.
Policial Madril (PP), Bia Alcantara (PT), Dr Lauri (MDB), Edson Souza (MDB), Fão do Bolsonaro (PL), Rondinelle Batista (Novo) e Everton Guimarães (PMB) foram os vereadores que assinaram o requerimento pedindo a CPI.
A última CPI que teve na casa de leis de Cascavel, foi a CPI das horas extras para motoristas da educação e da saúde, em 2018.
Confira os detalhes no vídeo acima.
Reportagem Deivid Souza | CATVE
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