Imagem Assessoria Copel
A Copel concluiu a restauração de 100% da rede elétrica do trecho urbano de Rio Bonito do Iguaçu e já restabeleceu a energia para todos os imóveis que estão com a entrada de serviço (conhecida como postinho de luz) em boas condições.
Na prática, isso significa que todas as ruas da cidade já contam com energia, à espera da reconstrução de edificações e, em centenas de casos, da construção de novas casas.
A reconstrução da rede de média tensão, espinha dorsal da distribuição de energia no município, levou 72 horas. As intervenções das equipes de campo da companhia seguem em endereços da zona rural, onde 35 postes estão em substituição.
"A Copel segue unida com o propósito de reconstrução. Diante de um cenário de devastação pela tempestade, conseguimos recompor a rede elétrica e dar suporte à comunidade de Rio Bonito do Iguaçu em um momento de grande necessidade e fragilidade", afirma o diretor-geral da Copel Distribuição, Marco Villela de Abreu.
Em paralelo, ainda na área urbana, uma força-tarefa da Copel iniciou, na quarta-feira (12), os trabalhos de reconstrução das entradas de serviço de imóveis - que tiveram as estruturas destruídas -, para a conexão com a rede elétrica. De um total de 1.860 residências vistoriadas, 240 terão o novo postinho de ligação à rede instalado gratuitamente pela companhia. Outros 273 imóveis, totalmente destruídos pela força do tornado, terão a instalação da entrada de serviço programada.
No suporte às famílias atingidas, em Rio Bonito do Iguaçu, a Copel suspendeu ações de cobrança por um período de três meses, a fim de permitir o restabelecimento emocional e financeiro das famílias que vivem na cidade.
RECONSTRUÇÃO
Na rede de energia da Copel, o tornado derrubou 10 torres de distribuição em alta tensão em quatro linhas de transmissão, além de quebrar 370 postes e danificar 19 transformadores - danos estruturais de grande extensão e complexidade de restauração.
Até a reconstrução completa da rede elétrica na área urbana da cidade, foram 96 horas de trabalho ininterrupto, em uma ação contínua das equipes de obras, manutenção e suporte da operação da Copel, envolvendo perto de 300 profissionais.
Já nas primeiras 24 horas após a passagem do tornado por Rio Bonito do Iguaçu, equipes da Copel religaram 42% da rede elétrica fazendo funcionar serviços essenciais como a estação de tratamento e a estrutura de captação de água da Sanepar que atende ao município, bem como endereços prioritários de serviços de urgência, entre os quais o posto de saúde, o atendimento ao idoso e o Centro de Comando da Defesa Civil.
PLANEJAMENTO E TECNOLOGIA
A agilidade da Copel no atendimento à população de Rio Bonito do Iguaçu teve por base um plano de contingência estruturado previamente. De posse da informação antecipada, em um trabalho conjunto com o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), sobre a aproximação de um ciclone extratropical da região Sul do Brasil, com previsão de entrada no Paraná pelas regiões Oeste e Sudoeste, a companhia mobilizou equipes pesadas em todas as regiões antes do evento climático entrar no Estado.
Logo na segunda-feira (3/11), o Simepar emitiu alerta do evento climático severo previsto para sexta-feira. Na quarta, um boletim meteorológico especial foi endereçado à Copel com detalhes do avanço das tempestades. O acompanhamento da condição climática, que tem interferência direta no sistema elétrico, amplamente exposto a agentes externos, é vinculado ao sistema de visualização do Centro de Integrado de Operações da Copel.
Neste Centro de Operações, o Sistema Avançado de Gerenciamento de Distribuição (do inglês Advanced Distribution Management System ou ADMS) permite que a companhia monitore 24 horas por dia, sete dias por semana, a entrega de energia ao longo dos 210 mil quilômetros de redes que atendem a 5,2 milhões de unidades consumidoras em território paranaense.
Neste centro de controle, a equipe de operadores monitora as condições meteorológicas de todo o Estado, atualizadas a cada hora pelo Simepar. Com base no acompanhamento em tempo real, a Copel acionou o plano de contingência, na quinta-feira (6/11), véspera da chegada do evento climático - uma ação que integrou permanentemente profissionais de operação, serviços, TI, comunicação, poder público, grandes clientes e atendimento às equipes de campo, em contato com a Defesa Civil e autoridades municipais, para o alinhamento de informações e agilidade nas ações.
TRAGÉDIA CLIMÁTICA
No meio da tarde de sexta-feira (7/11), um ciclone extratropical acompanhado de uma frente fria entrou em território paranaense, pelo Sudoeste e Oeste, avançando para as demais regiões também no sábado (8/11).
Um evento climático severo que, em poucas horas, se transformou em três tornados, sendo um de categoria F3, que atingiu Rio Bonito do Iguaçu, e outros dois, de categoria F2, com ventos próximos de 250 km/h, sobre o distrito de Entre Rios e Turvo, na região de Guarapuava, conforme análises do Simepar posteriores aos temporais.



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