Cotidiano

Médico diz que evolução de mãe de Juliane é favorável, mas alerta para recuperação emocional

Vítima de queimaduras nas vias aéreas inalou fumaça e passou por sedação e suporte ventilatório


Sueli Vieira dos Reis de 51 anos, apresentou melhora significativa nas lesões nas vias aéreas inferiores, cerca de 80%, segundo o médico responsável, Dr. Luiz Carlos Toso.

Ela recebeu alta da UTI na tarde desta quinta-feira (23) e está fisicamente estabilizada após sofrer queimaduras durante um incêndio, quando inalou fumaça e precisou de sedação com suporte ventilatório.

Dr. Toso explicou: "Nós fizemos uma broncoscopia na chegada dela à UTI, que mostrou queimaduras e um edema importante nas vias aéreas inferiores. Após alguns dias, a segunda broncoscopia mostrou essa melhora significativa. Foi então optado por retirar a sedação e extubá-la. A evolução dela neste momento está sendo favorável."

Sobre o estado emocional da paciente, o médico acrescentou: "Do ponto de vista físico ela está estabilizada. O que resta são as questões emocionais. Ela está se dando conta de tudo que aconteceu, passa por noites difíceis, revivendo o evento. Acredito que vai levar mais tempo para se recuperar emocionalmente. O hospital está oferecendo apoio psicológico, e a previsão de alta seria nos próximos dias."


SOBRE O CASO

O incêndio foi registrado em apartamento no 13º andar do Edifício João Batista Cunha, na última quarta-feira (15 de outubro).

Diversas equipes do Corpo de Bombeiros foram mobilizadas e a torre 1 do residencial precisou ser evacuada. Vizinhos e populares se arriscaram pra tentar salvar vidas até a chegada do Corpo de Bombeiros.

Uma cena que chamou muita atenção e impressionou é da jovem Juliane Suellem Vieira dos Reis, de 28 anos, que aparece em cima de uma estrutura de ar-condicionado tentando salvar as outras vítimas, a mãe dela, Sueli Vieira dos Reis, de 51 anos, e o menino Pietro José Dalmagro, de 4 anos.

Com a ajuda de vizinhos, Juliane conseguiu retirar mãe e criança pela janela e passá-las para o apartamento do andar de baixo.

Na sequência ela retornou ao apartamento em chamas e foi retirada por bombeiros que também sofreram ferimentos.

Segundo a Polícia Científica, ainda não há prazo definido para a conclusão do laudo que determinará as causas do incêndio. O delegado Ian Leão, da Polícia Civil do Paraná, informou que até o momento da entrevista, nas investigações conduzidas, não havia indício de incêndio criminoso, se tratando de um acidente.

Bruna Guzzo | Catve.com

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