O relatório da CPI do Abuso Sexual foi impresso na tarde desta sexta-feira (7), no gabinete do vereador Hudson Moreschi. Em seguida, o documento foi entregue ao secretário da Comissão Parlamentar de Inquérito, Sidney Mazutti, que fará a análise do texto antes de encaminhá-lo ao presidente da Casa.
O relatório é resultado de 43 oitivas realizadas ao longo de mais de 130 dias de trabalho. Dentro do prazo previsto de 150 dias, sendo 120 dias iniciais e 30 de prorrogação, o texto final tem pouco mais de 120 páginas, enquanto o processo completo, com todas as provas, chega a quase 1.300 páginas.
A CPI é um instrumento da minoria e, portanto, não precisa ser aprovada em plenário, mas deve ser votada dentro da própria comissão.
Além do presidente da CPI, vereador Everton Guimarães, e do relator Hudson Moreschi, integram o grupo o secretário Sidney Mazutti e os vereadores Valdesir Alcântara e Lauri Silva.
Instalada em abril deste ano, a CPI foi criada para apurar a demora no processo administrativo da Prefeitura em relação ao caso de abuso sexual cometido por um agente de apoio em um CMEI do bairro Interlagos.
O relatório ainda está sob sigilo e será lido publicamente na quarta-feira (12), em reunião agendada para as 9h.
Todos os membros da comissão participaram, ainda que indiretamente, da elaboração do relatório.
O agente de apoio, condenado a 30 anos de prisão pela Justiça por abusar de um menino de 3 anos, foi demitido apenas no ano passado, embora o crime tenha ocorrido em 2019 e a denúncia tenha sido feita em 2020.
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Reportagem de Deivid Souza | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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