JC
Nesta segunda-feira (9), mais uma vez, a discussão sobre a abertura da CPI para investigar caso de abuso no Cmei de Cascavel foi assunto na Câmara de Vereadores da cidade.
O que se sabe até o momento é que há assinaturas o suficiente, mas ainda é necessário o encaminhamento ao presidente da Câmara de Vereadores. Após enviado, ele irá realizar uma análise técnica para definir se de fato terá uma CPI para investigar o caso.
Novamente, pais estiveram no local pedindo aos parlamentares que a investigação seja minuciosa. Além disso, também escreveram uma carta aberta pedindo ainda que casos relacionados a anos anteriores também sejam investigados.
O diretor legislativo da Câmara de Vereadores, Rafael Lenon, explica que o documento ainda não possui os requisitos de protocolo. "Ele foi deixado para consulta e ainda não foi protocolado para abertura dessa CPI. O regimento interno define que as escolhas dos membros são respeitadas, a proporcionalidade partidária e de blocos da casa. São cinco membros, o presidente é eleito entre os membros designados, eles vão eleger um presidente e um relator".
Mais sobre o caso
Uma mãe que teve o filho vítima de abuso em 2019 relatou a dor e a revolta diante da condenação do agressor. O homem, que trabalhava como agente de apoio, foi condenado a 30 anos de prisão, mas segue em liberdade enquanto recorre da decisão.
O caso ocorreu quando o menino tinha apenas três anos. A mãe conta que descobriu o crime durante a pandemia, ao mostrar fotos da escola para a criança. "A gente pegava atividades em drive-thru e meu filho reconheceu ele numa fotografia, onde ele relatava que todos os dias a gente deixava ele com um monstro", desabafou.
Assim que soube do ocorrido, a mãe registrou o caso na escola, procurou a Secretaria de Educação e denunciou ao Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes). Durante a investigação, foram identificadas pelo menos outras cinco vítimas.
Reportagem de Deivid Souza | JC
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