Caso Eloah: carta da mãe que autorizava a doação da menina é falsa

A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) concluiu que a sequestradora da bebê Eloah Pietra Almeida dos Santos agiu sozinha. Ela foi indiciada, nesta sexta-feira (31), por subtrair a criança dos pais e colocá-la em lar substituto.

Testes comprovaram que uma carta apresentada pela acusada é falsa. Ela alegou que teria sido escrita pela mãe da pequena Eloah e que ela escreveu dizendo não ter condições de criar a filha.

O suposto documento estava com a suspeita em uma cópia da certidão de nascimento da Eloah. O delegado Thiago Teixera explica que foram coletadas amostras da grafia dos pais, mas ela são incompatíveis com a da carta. "Houve a coleta do padrão de escrita, da grafia, tanto da mãe quanto do pai de Eloá, e foi confirmado pela polícia científica que não foi nenhum dos dois que escreveu essa carta", afirma.

Não há vestígios de que teria outros envolvidos no crime. "Então realmente tudo indica que foi investigada [que forjou a carta], fizemos contato com o seu advogado e ele relatou que nesse momento a defesa não tem interesse que ela também seja submetida ao teste grafotécnico. Todos os indícios de fato apontam que ela pegou essa criança para criar como se fosse sua própria filha e não há qualquer indício da participação de outras pessoas envolvidas nesse crime", explica

O inquerido de investigação do caso Eloah Pietra Almeida dos Santos foi concluído. A Polícia concluiu que não houve a participação da família no desaparecimento da menina.

A defesa da suspeita já solicitou a soltura da mulher, mas nenhum dos três pedidos foi concedido.

O trabalho de investigação entregue ao Ministério Público e depois deve ser remetido à justiça. O MP tem prazo de cinco dias para oferecer denúncia, uma vez que a ré está presa.

Redação Catve.com