Foto: Catve.com
A reportagem da Catve conversou com Vagner Almeida dos Santos e Érica Alves dos Santos, pais da menina Eloah Pietra, de 1 ano e sete meses, que foi raptada na quinta-feira (23), na rua Montese, na região do Morro do Sabão, no bairro Parolin, em Cuitiba.
A menina foi localizada 30 horas após ser raptada. A localizaram na casa da mulher que se passou por agente de saúde para poder leva-lá. Érica contou pra a CATVE que não estava conseguindo dormir e nem comer de preocupação com a filha e quando a reencontrou foi um "alívio".
Eloah foi encontrada em um cativeiro em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba. A mulher responsável pelo rapto de Eloah foi detida em flagrante. Érica comentou que a não deseja ninguém o sentimento que passou durante esse tempo sem a filha. "Foi muita dor. Sabe aquela dor de você não estar com a sua filha ali. É uma sensação muito ruim que eu não desejo pra ninguém passar por isso", comentou.
Érica também falou que perdoa a pessoa que fez isso, mas que vai ficar mais atenta após o ocorrido. "Eu perdoo. A gente fica com o coração leve, pode deitar na cama dencansar tranquilamente sem ódio e sem rancor de ninguém. E eles (quem raptou Eloah) que se perdoem, porque fazer isso com uma mãe é uma coisa muito ruim", disse. "É uma felicidade. E agora eu vou ficar mais atenta".
Vagner, pai de Eloah, também falou sobre ter mais atenção a menina, além de comentar que agora será preciso conviver com receio de tudo e todos. "A gente fica com receio de acontecer de novo. Mas vamos ficar mais atentos".
A mulher que raptou a criança, cortou, pintou e alisou os cabelos de Eloah, com o intuito de descaracterizar a menina e dificultar a possibilidade de ser encontrada. "Essas são algumas circunstâncias que tornam o crime mais grave, que deve refletir na pena", segundo o advogado da família, Leonardo Mestre.
Leonardo ainda comentou que serão apuradas informações se a pessoa que raptou Eloah agiu sozinha ou se teve apoio de alguém, seja emocional ou material.
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