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Mães cobram conclusão de sindicância sobre abuso sexual em CMEI de Cascavel

Cinco vítimas já foram identificadas; denúncias começaram em 2019 e mãe cobra agilidade


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JC

São papéis e mais papéis em mãos. Documentos que fazem parte das provas relacionadas à suspeita de abuso sexual contra crianças no Cmei Cmei Irmã Iolanda Guzman Bazan, em Cascavel. O pedido de abertura de sindicância para apurar as denúncias foi protocolado na Prefeitura de Cascavel no dia 23 de abril.

"Inicialmente foram duas vítimas, mas até agora já surgiram mais três", relata uma das mães.

As primeiras denúncias são antigas — datam de 2019. Mesmo assim, o servidor suspeito não foi afastado imediatamente. Ele foi realocado para outras funções, mas seguiu trabalhando com crianças. Inconformadas, as mães também recorreram ao Legislativo. Há exato um mês, foi protocolado na Câmara de Vereadores de Cascavel o pedido de instalação de uma CPI para investigar o caso, que corre em segredo de Justiça.

"É dever investigar. E se fosse o filho deles? Será que haveria essa demora?", questiona a denunciante.

O réu chegou a ser condenado a 30 anos de reclusão, mas recorreu da decisão e responde em liberdade. A exoneração do servidor só ocorreu no fim de 2024, após a sentença judicial.

"Nós temos voz. É necessário nos manifestarmos. Não podemos nos omitir", conclui.

Confira os detalhes no vídeo:

Reportagem Renan Gouvêa / CATVE.com

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