Júri popular de Jorge Guaranho é retomado para 2º dia de julgamento em Curitiba

O júri popular de Jorge Guaranho é retomado em Curitiba para o 2º dia de julgamento. O homem é acusado pelo assassinato de Marcelo Arruda no dia 10 de julho de 2022, no dia de sua festa de aniversário, em Foz do Iguaçu.

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O réu, Jorge Guaranho, chegou ao tribunal do júri em Curitiba pouco antes das 9h, acompanhado dos advogados. O réu demonstrou dificuldades de locomoção e caminhou até o interior do prédio com auxílio de muletas, sem falar com a imprensa.

No primeiro dia do julgamento, nesta terça-feira (11), quatro depoimentos foram ouvidos, sendo de três testemunhas e outro de uma perita indicada pela defesa, a qual confirmou que o réu Jorge Guaranho foi quem iniciou a troca de tiros.

Na visão da defesa de Guaranho, os depoimentos realizados ontem serviram para afastar a possibilidade de que o crime tenha motivação política. Já segundo a acusação, a perita, enfatizou que Marcelo teria empunhado a arma por se sentir ameaçado.

Sete testemunhas ainda devem ser ouvidas no decorrer do julgamento, Guaranho será o último a ser interrogado. a tendência é de o júri se estenda até quinta-feira, quando a sentença deve ser lida.

Edemir Alexandre Riquelme Gonsalves foi a primeira testemunha a prestar depoimento no 2º dia do júri popular do ex-policial penal Jorge Guaranho. Ele é tio de Pâmela Silva, viúva de Arruda, e foi responsável pela decoração da festa, em alusão ao Partido dos Trabalhadores e do presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Edemir foi a última testemunha indicada pela acusação, e foi o último a ser ouvido via videoconferência em Foz do Iguaçu, e deu detalhes da chegada de Guaranho à festa e também classificou o dia do crime como a pior cena que viu na vida.

Marcelo Adriano Ferreira foi o segundo a ser ouvido, ele que trabalhava com Jorge Guaranho na Penitenciária Federal de Catanduvas quando este ainda era policial penal. Após este depoimento, o julgamento foi suspenso para almoço

Um dos peritos indicados pela defesa do réu teve o depoimento dispensado, mas outras quatro pessoas devem ser ouvidas após o intervalo.

O réu será o último a ser interrogado, e depois inicia a fase de debate entre defesa e acusação. A tendência é que esse julgamento siga até esta quinta-feira (13).

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JC