O júri popular do ex-policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar o guarda municipal Marcelo Arruda, foi retomado por volta das 9h30 de quarta-feira (12). É o segundo dia do julgamento que é realizado em Curitiba a pedido da defesa.
Guaranho chegou ao Tribunal do Júri pouco antes das 9h, acompanhado dos advogados. O réu demonstrou dificuldade de locomoção e caminhou até o interior do prédio com auxílio de muletas. Ele não falou com a imprensa.
O julgamento foi retomado com o depoimento de Edemir Alexandre Riquelme Gonsalves, indicado pela acusação. Ele estava na festa no momento do crime e responderá a questionamentos do Ministério Público do Paraná e dos advogados de defesa do réu.
O primeiro dia de julgamento teve cerca de 11 horas de duração, com oitivas de quatro testemunhas. Uma quinta seria ouvida, Leonardo Miranda Arruda, filho de Marcelo Arruda, mas o depoimento foi dispensado pelo MP.
Um depoimento que trouxe informações importantes foi o da perita Denise de Oliveira Carneiro Berejuk, indicada pela defesa. Ela afirmou que a troca de tiros começou com Guaranho disparando por três vezes contra Arruda, que revidou com seis tiros.
Também foram ouvidas Pâmela Silva, viúva de Arruda, Wolfgang Vaz Neitzel, que também estava na festa, e Daniele Lima dos Santos, vigilante que trabalhava nas proximidades de onde o crime.
No dia de hoje, devem ser ouvidas sete testemunhas. O interrogatório do réu acontece na sequência e, depois, os debates entre acusação e defesa.
É pouco provável que a sentença do caso seja lida nesta quarta.
Redação Catve.com
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