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Iniciou nesta terça-feira (11) o julgamento de Jorge Guaranho, denunciado pelo Ministério Público do Paraná pela morte do guarda municipal Marcelo Arruda. A sessão acontece na Vara Privativa do Tribunal do Júri do Foro Central de Curitiba. Cartazes e faixas foram instalados logo na entrada pedindo por justiça.
No julgamento, o Ministério Público do Paraná sustentará a prática de homicídio duplamente qualificado - por motivo fútil: sendo a divergência política e por perigo comum, pelo fato de o acusado haver atirado contra a vítima em local com outras pessoas.
Ao todo serão prestados 13 depoimentos sendo cinco pela defesa, cinco pela acusação, além de três peritos arrolados pela defesa. Elas prestarão depoimento, por último o réu será ouvido e na sequência haverá os embates entre a acusação e defesa.
Os sete jurados, sendo três homens e quatro mulheres, dão o veredito. Se eles optarem pela condenação, a juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadlerresponsável definirá a pena.
Daniel Godoy júnior é assistente de acusação e comenta que a expectativa é que o júri se realize. Espera-se justiça e reparação do dano provocado as vítimas.
Samir Mattar Assad advogado de defesa de Jorge Guaranho diz que o objetivo é demonstrar o que consta no processo, para análise isenta.
A família de Marcelo Arruda contou como foram os últimos anos de e que espera por justiça.
CRIME
O crime aconteceu no dia 9 de julho de 2022, durante as comemorações do aniversário de 50 anos da vítima, em Foz do Iguaçu.
Todo o crime foi gravado por câmeras de segurança. Segundo a Polícia Civil, o ex-policial penal estava em um churrasco, quando ficou sabendo que a festa de Marcelo Arruda estava acontecendo. No local da festa, ainda segundo as investigações, os dois discutiram. O réu chegou a ir embora e voltou dez minutos depois.
De acordo com a polícia, Jorge Guaranho fez três disparos e Marcelo revidou com 13 tiros. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu.
Redação Catve.com
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