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Quais as expectativas da defesa e acusação de Jorge Guaranho?

O júri popular será realizado nesta terça-feira (11)


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O ex-policial penal vai ficar frente a frente com o júri popular. Jorge Guaranho é acusado de ter matado o guarda municipal, Marcelo Arrunda. O crime teve repercussão nacional e foi em julho de 2022, quando Marcelo comemorava o aniversário.

O ex-policial penal já ficou frente a frente com a justiça por três vezes, mas os julgamentos foram adiados. Em um dos casos, o júri foi suspenso depois que a defesa do réu abandonou o plenário. O novo julgamento será realizado em Curitiba após a justiça aceitar recurso da defesa para que o caso fosse julgado fora de Foz do Iguaçu.

Todo o crime foi gravado por câmeras de segurança. Segundo a Polícia Civil, o ex-policial penal estava em um churrasco, quando ficou sabendo que a festa de Marcelo Arruda estava acontecendo. No local da festa, ainda segundo as investigações, os dois discutiram. O réu chegou a ir embora e voltou dez minutos depois.

De acordo com a polícia, Jorge Guaranho fez três disparos e Marcelo revidou com 13 tiros. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu.

Guaranhos chegou a ficar na UTI em um hospital de Foz do Iguaçu e após ter alta foi encaminhado ao complexo médico-penal de Pinhais, região Metropolitana de Curitiba e ficou preso até setembro de 2024. O réu aguarda o julgamento com tornozeleira eletrônica em casa.

No julgamento, previsto para iniciar nesta terça-feira (11), o Ministério Público do Paraná sustentará a prática de homicídio duplamente qualificado - por motivo fútil: sendo a divergência política e por perigo comum, pelo fato de o acusado haver atirado contra a vítima em local com outras pessoas.

Os advogados de defesa e acusação comentaram sobre a expectativa do júri popular. "A defesa irá demostrar que a verdade foi completamente destorcida no fluir do inquérito e do sumário de culpa. Houve uma manipulação que será demonstrada ao corpo de jurados, sendo que a verdade será restaurada em Plenário", disse Samir Mattar Assad.

Já o advogado de acusação, Rogério Botello, diz que esperam pela condenação. "Uma condenação que demonstre que ninguém pode invadir a esfera de privacidade do outro, causando um mal tão grande. Temos certeza que o jurado de Curitiba vai reconhecer essa gravidade", completou.


Entenda o caso

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