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Acusações contra Dom Mauro não avançam por óbito do suspeito

O padre afastado Genivaldo foi denunciado por 21 crimes contra 13 vítimas


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A 15ª Promotoria de Justiça de Cascavel se pronunciou sobre Operação Lobo em Pele de Cordeiro, inicialmente investigava somente o padre afastado Genivaldo Oliveira dos Santos, no entanto, com o passar da investigação surgiram denúncias contra o Arcebispo Dom Mauro Aparecido dos Santos.

De acordo com o Ministério Público, parte dos fatos inicialmente apurados foi arquivada parcialmente em função da prescrição e da insuficiência probatória para o oferecimento da denúncia. Relatos surgiram afirmando que Dom Mauro cometeu crimes contra a dignidade sexual.

Porém, nenhuma ação criminal foi tomada porque o suspeito já faleceu. Por isso, a Justiça pediu o fim do processo, conforme prevê a lei, no artigo 107, inciso I, do Código Penal.

Extinção da punibilidade

Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: 

I - pela morte do agente;
II - pela anistia, graça ou indulto;
III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;
IV - pela prescrição, decadência ou perempção;
V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;
VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;
IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

O MPPR requer a continuidade das investigações visando apurar, ainda, suposta prática de crime contra a dignidade sexual, que teria ocorrido em um seminário no município, com indícios de autoria a serem apurados em face de outro investigado.

Também é requerido que a Delegacia de Polícia de Campo Mourão apure outros crimes contra a dignidade sexual, com autoria ainda a ser definida.

Gabi Lira | Catve.com com MPPR

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