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Caso Isabelly: madrasta é denunciada e poderá responder por homicídio qualificado

Criança, de 3 anos, morreu afogada dentro de máquina de lavar em 2022


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Imagem: Catve

O caso da morte de Isabelly Oliveira Assunção, de 3 anos, deve ser julgado pela justiça. O Ministério Público apresentou denúncia contra Suzana Bazar dos Santos, madrasta da menina, que teria agido com dolo eventual causando a morte da vítima.

A promotoria quer que ela seja julgada por homicídio qualificado. A denúncia, recebida na última semana pelo Judiciário, tramita na 1ª Vara Criminal de Cascavel.

De acordo com a denúncia, a madrasta teria provocado a morte da menina ao colocá-la em um banco de plástico em frente ao eletrodoméstico, que estava cheio de água e com alguns brinquedos da criança, postos ali pela denunciada. A madrasta teria deixado a vítima sozinha no local brincando com os objetos. No entendimento da 17ª Promotoria de Justiça de Cascavel, que assina a denúncia, a "denunciada tinha plena consciência do risco ocasionado por suas condutas e assumiu o risco de ocasionar a queda da vítima no interior da máquina de lavar roupas e seu afogamento". A causa da morte da criança foi asfixia mecânica interna.

A conclusão a partir das investigações foi de que o crime teria sido cometido por ciúmes e sentimento de posse da denunciada em relação ao pai da criança, com quem a madrasta mantinha um relacionamento. Ela acreditava que a menina estaria prejudicando a relação dos dois, em razão da proximidade mantida pelo companheiro com a ex-esposa, mãe da menina.

Foram apontadas como qualificadoras o motivo torpe, o emprego de asfixia e o contexto de violência doméstica e familiar. 

Tudo aconteceu na manhã do dia 7 de maio de 2022 em um imóvel no condomínio amazona do bairro Cancelli em Cascavel, quando Isabelly caiu em uma máquina de lavar roupas com água. Era véspera do dia das mães, estavam no local a madrasta e uma adolescente de 14 anos.

Os socorristas do Siate foram chamados e tentaram por 1h30 reanimar a menina, mas não conseguiram.

Segundo advogado da família, Alexsander Beilner, a acusada já teria outros problemas com a justiça.

Os advogados da acusada defendem a inocência de Suzana. E também questiona o argumento sobre antecedentes criminais de Suzana sobre agressão.


JC

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