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A segurança pública em Cascavel segue sendo assunto principal e não poderia ser diferente diante de tamanha crueldade da morte de Luís Lourenço no início da semana. A dependência química dos moradores em situação de rua e o comportamento agressivo aumenta o medo do cidadão cascavelense, e por isso o assunto virou a principal discussão da semana.
O grupo do G8, o grupo das principais entidades patronais de Cascavel, se reuniu na manhã desta sexta-feira (28) com forças de segurança para pedir providências e ações eficazes com relação aos moradores em situação de rua e usuários de drogas em Cascavel.
O assunto do momento é segurança, depois da morte de Luís Lourenço, na última terça, assassinado por um usuário de drogas e morador em situação de rua, as entidades também se mobilizam para cobrar ações efetivas. Uma delas é o reforço da campanha "Não doe esmola".
O secretário da Secretaria Especializada de Cidadania, da Proteção à Mulher e Políticas Sobre Drogas, informou que a pasta recebeu mais recursos para prosseguir com a operação resgate. Em uma semana de operação, entre 6 e 12 de março, 13 pessoas em situação de rua foram internadas em clínicas.
Outra discussão, foi a implantação de cercamento digital, com instalação de câmeras de monitoramento na cidade. Uma forma de coibir a criminalidade, como o tráfico de drogas por exemplo.
De acordo com um levantamento da secretaria de Segurança Pública Municipal, em Cascavel são pelo menos 1.200 moradores em situação de rua que foram abordados e registrados, 87% deles tem passagem criminal . Preocupação para a população e também para as entidades de classe que querem atuar em conjunto com as forças de segurança.
A Segurança pública também foi discutida na noite da quinta-feira (28) durante a prestação de contas dos 100 primeiros dias de governo de Renato Silva, e deu total apoio às ações do Secretário de Segurança Pública, Coronel Lee.
O município garante estar comprometido com essa questão de combate ao crime relacionado aos moradores de rua, mas também é importante que a população ajude com denúncias e avisando as autoridades.
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Reportagem por Deivid Souza e Déborah Evangelista | CATVE
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