O Coronel Hiller, Comandante do Corpo de Bombeiros, detalhou nesta sexta-feira (15) os trabalhos realizados durante os quatro dias de buscas na fábrica onde ocorreu uma explosão. Segundo ele, o primeiro dia foi o mais crítico, por conta de materiais explosivos espalhados por toda a área.
"O apoio da Polícia Militar e do Esquadrão Antibombas foi fundamental, mostrando onde estavam os locais mais perigosos e criando corredores seguros para que as equipes de busca pudessem avançar", afirmou.
Nos primeiros momentos, os bombeiros tentaram localizar pessoas vivas, mas não foi possível. Em seguida, o trabalho passou a apoiar a Polícia Científica na busca por vestígios, inicialmente de forma manual, percorrendo todos os nove quadrantes da área, incluindo o epicentro da explosão. Depois, cães especializados ajudaram a localizar vestígios que não seriam detectados pelos humanos.
No último dia de buscas, os trabalhos se concentraram no epicentro e em áreas adjacentes, onde vestígios foram encontrados misturados à terra e sob árvores. O isolamento da área é feito com fitas e protegido pela Polícia Militar, seguindo determinações da Polícia Científica, garantindo segurança para as investigações.
Hiller explicou que mesmo com possibilidade de chuva, os trabalhos foram realizados durante o dia, pois a iluminação natural facilita a localização de vestígios.
Sobre a retomada das atividades na fábrica, o coronel destacou que apenas edificações não afetadas pela explosão poderão voltar a operar. "Edificações próximas ao epicentro que sofreram danos não têm condições de funcionamento. Já aquelas mais afastadas e que não tiveram alterações de segurança podem retomar as atividades normalmente", concluiu.
Diego Hellstrom/Catve.com
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