Durante coletiva na noite desta terça-feira (12), o Coronel Antonio Geraldo Hiller Lino, do Corpo de Bombeiros, explicou detalhes sobre o trabalho das equipes após a explosão na fábrica de materiais explosivos em Quatro Barras, que deixou nove mortos e sete feridos.
Segundo o Coronel, o material atingido tem alto poder destrutivo e acabou se espalhando pela área. O esquadrão antibombas foi acionado para auxiliar no mapeamento.
As buscas foram interrompidas durante a noite por causa do risco gerado pela falta de visibilidade e da possibilidade de haver mais fragmentos explosivos. O trabalho será retomado na manhã desta quarta-feira (13).
O oficial explicou que o procedimento segue padrões internacionais de identificação de vítimas em desastres, conhecido como DVI, com apoio da Polícia Científica.
De acordo com ele, a empresa possuía toda a documentação exigida pelo Corpo de Bombeiros e estava regular quanto às normas de segurança contra incêndio e pânico. Sobre o dispositivo que teria provocado a explosão, o Coronel informou que era um material utilizado para potencializar outros explosivos, mas que a causa exata será investigada pela Polícia Científica, em parceria com técnicos da própria fábrica.
Ao descrever o cenário, o Coronel afirmou que no epicentro há uma cratera e restos da estrutura destruída. Edificações próximas tiveram danos parciais, com telhados e paredes comprometidos, e o deslocamento de ar também quebrou janelas e portas em construções mais distantes. Fragmentos foram lançados a longas distâncias pelo impacto.
Diego Hellstrom/Catve.com
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