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A recepção do Procon de Cascavel está vazia — bem diferente do movimento registrado em 28 de março, quando a Copel começou a atender diretamente no órgão de defesa do consumidor. A maioria das pessoas que tinha reclamações sobre a substituição dos medidores já foi atendida e agora aguarda uma resposta da Companhia Paranaense de Energia.
Ao todo, 61 processos serão encaminhados ao Ministério Público. Embora o número pareça pequeno, ele já serve como parâmetro para a promotoria tomar decisões. Trata-se de casos em que o Procon considera que os consumidores têm razão, mas mesmo assim tiveram os pedidos negados pela Copel.
Em um dos exemplos, uma moradora da região do Lago pagou, em março, uma fatura de R$ 70,99. Após o fechamento dessa conta, o medidor foi substituído e a leitura zerada. No mês seguinte, veio a surpresa: a cobrança saltou para R$ 684,15.
Outro caso envolve um casal de idosos, de baixa renda, que buscou ajuda no Procon. A fatura social, que sempre teve valor reduzido, apresentou um aumento considerado fora de qualquer lógica após a troca do equipamento.
A maior preocupação deles é saber como vão conseguir pagar uma conta tão alta.
A Copel afirma que, sempre que um protocolo é aberto, a fatura em análise é automaticamente bloqueada e não há risco de corte de energia até a conclusão do processo. No entanto, o Procon questiona as recusas da companhia, já que o número de reclamações indevidas é considerado muito baixo.
Confira os detalhes no vídeo acima.
Reportagem de Deivid Souza | JC
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