Cotidiano

Cascavel 73 anos: rumo ao progresso

Primeira reportagem da série especial sobre como será a Cascavel do Futuro


Imagem de Capa

Às vésperas do aniversário de Cascavel, no Paraná, o Grupo CATVE de Comunicação inicia nesta segunda-feira (04) a exibição de uma série de reportagens produzidas especialmente sobre o município.

Durante semanas nos debruçamos em reportagem preparadas para contar não apenas um pouco sobre a história, sobre o passado, mas também com um olhar para o futuro do que essa cidade tão prospera reserva para os moradores que escolheram essa cidade para viver.

Na primeira matéria produzida pelo repórter Leandro Souza, com a coordenação da jornalista Eliane Mendonça, iremos mergulhar nos detalhes do crescimento populacional. Imagens do cinegrafista Marlon Scheldon. 

Você imagina como Cascavel estará quando atingir 100 anos?

Os números e as imagens confirmam a agradável mania do cascavelense de receber bem quem chega por aqui. Gente de todas as raças, de todas as religiões, de todas as bandeiras. De tão hospitaleira que um cartão postal foi construído para eles, os migrantes.

Bem no meio da Avenida, que até os anos 60 acolhia a principal rodovia que corta o Paraná, a BR-277, porta de entrada da velha encruzilhada. Mas a praça poderia mudar para imigrante, já que o mundo se concentra em Cascavel. Europeus, caribenhos e latinos.

Mas o que atrai tanta gente para cá? Qual o guizo sedutor que tem Cascavel?

Cascavel acompanhou a evolução do Paraná. Em 1950, dois anos antes de ter se tornado município, nosso estado tinha apenas 80 cidades instaladas. Quando Cascavel já estava com oito anos, o Paraná dobrou o número de localidades emancipadas, pouco menos da metade que tem hoje.

Cascavel é tão jovem quanto o Brasil. A urbanização das cidades em todo o país começou a partir da década de 50 e fez surgir um grande número de cidades médias.

A agricultura provocou êxodo rural, este processo foi intensificado a partir da década de 1970 e a cidade atraiu estas pessoas que se concentraram formando a principal aglomeração urbana do Oeste Paranaense.

O ano era 1951, quando o governador Bento Munhoz da Rocha Neto sancionou a Lei 790, criando várias cidades no Paraná, entre elas, Cascavel, com 4.411 pessoas, sendo 90% rural.

Um ano depois, com a posse do primeiro prefeito, José Neves Formighieri o município é oficialmente instalado, cortando o laço que o mantinha ligado à Foz do Iguaçu. Oito anos depois, já eram 39.513 cascavelenses, sendo 27.377 ou 69.3% residentes no campo.

Ainda de acordo com o IBGE, em 1970, Cascavel se aproximava dos 90 mil habitantes, com taxa de urbanização que estava longe da metade do território, sendo 39%.

Em 1980 veio a virada, era período de grandes mudanças no país e em Cascavel a primeira foi a saída das famílias do campo. Já eram 163.470 cascavelense, 123 mil, já na cidade e 39.814 no interior.

A taxa de urbanização mais que dobrou, chegando a 76%. Talvez isso explique a necessidade de tantas obras de saneamento, moradias, água, esgoto, serviços de educação e saúde em tão pouco tempo.

Em 1991, esta taxa de ocupação da cidade alcançava 92%, já quase faltava pouco para 200 mil pessoas ocupassem os espaços. Em 2000, quando a cidade se aproximava do meio século de vida, eram 245.369. Uma década depois, 286.205.

Em 2022 o novo censo do IBGE apontou 348.051 e a mais recente estimativa do instituto já vislumbra o caminho 400. Mas calma, da linha dos 350 passamos longe, sendo 364.104, conforme estimativo do IBGE divulgada em agosto.

Em relação ao gênero, o Censo de 2022 apontou que 52% da população cascavelense é formada por mulheres, ou 179.487, enquanto que 168.564, ou seja 48%, são homens.

A 5ª cidade do Paraná, a 10ª na região sul do país e na posição 78 de 5.570 municípios brasileiros. Mas será que seremos meio-milhão até 2052, quando a Capital completará os 100 anos?

Diariamente a agência do trabalhador anuncia vagas de emprego, isso atrai muita gente. A cidade cresce e a economia aquece.

Hoje tudo está na palma da mão. Antes quem não tinha telefone precisava caminhar muito até chegar aos antigos orelhões que nem existem mais. Isso é tecnologia. Será ela quem vai tirar os empregos do futuro?

A cidade das largas avenidas, de gente que gosta de festa, que trabalha e mostra o resultado de seu esforço, onde todos somos por um ideal, manter esta cidade com os braços abertos para tanta gente e para o futuro.

Confira os detalhes no vídeo:


JC

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