Quem diria que Cascavel se tornaria uma grande referência regional no setor de saúde atraindo não só pacientes mais profissionais altamente qualificados de diversas regiões do Brasil?
Pedro Matos, médico cardiologista, é de Natal no Rio Grande do Norte e escolheu a cidade para trabalhar porque viu uma grande oportunidade de crescimento em Cascavel. Para ele, quem mora em Cascavel não precisa sair daqui para buscar nenhum tipo de atendimento na área.
Ao longo dos anos, a cidade tem investido de forma significativa em infraestrura e tecnologia, o que tem contribuído para a excelência nos tratamentos médicos oferecidos. O hospital São Lucas atende todas as patologias e é uma das maiores referências no setor.
Os investimentos trazem a modernização dos hospitais, a aquisição de equipamentos de ponta e a implementação de novas especialidades médicas.Por exemplo, o robô Da Vinci representa o que há de mais moderno e tecnológico no segmento cirúrgico.
O ginecologista Rogerio Sicchieri Rosa veio do interior de São Paulo para trabalhar e destaca a importância da cidade no cenário nacional.
Até quem não mora em Cascavel busca a cidade para trabalhar, como os médicos cardiologistas Roberto Frediani e Guilherme Cintra, que moram em Campinas no interior de São Paulo. Eles passam uma semana aqui todos os meses.
Para os pacientes toda dedicação faz a diferença, além da grande estrutura. Felipe Schuck é pai da Luiza, que nasceu no dia 29 de outubro com 8 meses. Falamos com ele 11 dias depois que a segunda filha veio ao mundo e já estava quase indo para casa.
Moradores toda região buscam atendimento médico de alta complexidade em Cascavel.
O Hospital do Câncer também é referência, a Uopeccan (União Oeste Paranaense de Estudos e Combate ao Câncer) realizou no ano passado mais de 400 mil atendimentos, 98% pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
São 130 leitos, UTIs adulto e infantil, centro cirúrgico com 5 salas, unidade para tratamento do câncer infantojuvenil, programa de residência médica em cancerologia clínica e cirúrgica, radioterapia e transplantes. A estrutura vai aumentando para receber pessoas de toda região e, até de outros países da fronteira como Paraguai e Argentina.
O acolhimento é importante e faz a diferença. Dona Letícia Conrado veio do município de Pérola com a filha de 15 anos, que está tratando um linfoma no abdômen. Elas estão na casa de apoio, local onde ficam pacientes e acompanhantes que são de fora e precisam do tratamento diário. Contam com abrigo, refeições e todo apoio.
Marlice Dewes é de Marechal Cândido Rondon trata um carcinoma há 2 anos e sabe o que significa contar com toda esta estrutura.
O Hospital Universitário se tornou referência no atendimento público em alta complexidade em diversas áreas como ortopedia, neurologia, cirurgias e traumas. Também é destaque na doação de órgãos, serviço de hemodinâmica, doenças vasculares, gestação de alto risco e pacientes com sorologias como HIV.
São mais de 33 mil metros quadrados de área construída, 368 leitos, ambulatórios, centro cirúrgico, centro obstétrico, UTIs adulto, pediátrica, neonatal, pronto-socorro, diagnósticos por imagem e equipamentos modernos. Banco de leite humano, radiologia, ecografia, endoscopia tomografia computadorizada.
Foram 150 mil atendimentos realizados no ano passado, 4.097 nascimentos, mais de 80 mil consultas e 960 mil exames. São mais de 2 mil servidores e terceirizados atendendo uma população de aproximadamente 2 milhões de habitantes de 94 municípios das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná e, até de países vizinhos.
Redação Catve.com