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O Corpo de Bombeiros combateu oito incêndios ambientais em Cascavel e Toledo, ambos municípios localizados no oeste do Paraná, durante o último fim de semana. Apesar de não haver residências atingidas ou pessoas feridas, a situação é preocupante: a quantidade de incêndios atendidos neste período é sempre alta, mas neste ano a incidência tem sido ainda maior.
O tenente Delai, do Corpo de Bombeiros, atribuiu a intensificação dos focos de incêndio, principalmente em agosto e setembro, à seca e às mudanças climáticas, influenciadas pelo fim do fenômeno El Niño e pelo início da La Niña, que estimula o período mais seco na Região Sul. O ambiente seco, em conjunto com a força dos ventos, facilita a propagação das chamas e dificulta o controle por parte dos propagadores e também dos militares.
Ainda segundo Delai, a maioria dos casos é de origem criminosa, sendo que as pessoas ateiam fogo propositalmente nas vegetações. Em Cascavel, seis incêndios foram registrados na região, todos em terrenos baldios de médias proporções.
Em Toledo, o Corpo de Bombeiros registrou dois incêndios em terrenos baldios na Avenida Maripá, no bairro Santa Clara IV. O incidente mais significativo ocorreu na PR-182, na comunidade conhecida como Cavalo Morto, onde diversos focos de incêndio foram encontrados. A grande quantidade de focos dificultou o controle do fogo.
Saiba como evitar
O ato de provocar incêndios, mesmo que seja para queimar o lixo ou limpar terrenos, é um crime ambiental. Se identificados, os responsáveis serão penalizados. Além das multas, os infratores podem ser encaminhados à delegacia para responder a processos.
Crimes relacionados a incêndios também podem ser punidos de acordo com as leis ambientais estaduais e federais, como, por exemplo, a destruição de áreas de reservas ambientais. A instrução, excepcionalmente nesta época do ano, é: jamais colocar fogo em áreas de mata para queimar lixos nem para limpar terrenos.
Redação Catve.com
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