Manifestação reúne pais, alunos e professores na praça das Aroeiras em Foz do Iguaçu

A praça das Aroeiras virou uma disputa entre a comunidade escolar e vizinhos da área.

No final de semana, o local foi ocupado por famílias de alunos, professores e moradores que defendem a construção do prédio próprio da Escola Municipal Lúcia Marlene Nieradka.

Há mais de 20 anos, a escola funciona debaixo da arquibancada de um estádio de futebol.

A construção do prédio próprio virou um impasse depois que um grupo de moradores do entorno entrou com uma ação na justiça para que a praça seja preservada sem qualquer obra, mas a decisão foi favorável ao município que já liberou a ordem de serviço.

No entanto, existe um pedido de tombamento da área e enquanto não houver uma decisão do conselho do patrimônio, o Instituto Água e Terra, IAT, não libera as licenças ambientais para a construção.

Desde que foi criada em 1999, a Escola Lúcia Marlene Nieradka funciona de forma improvisada, primeiro no pátio de uma igreja católica e nos últimos 21 anos em baixo da arquibancada do estádio de futebol do flamenguinho na Vila Iolanda.

Atualmente 208 alunos estudam em dois turnos e as salas são pequenas, quase não tem espaço.

No banheiro feminino também funciona a lavanderia, o banheiro dos professores também serve como depósito, funcionários se apertam na parte administrativa e o espaço para práticas esportivas não tem cobertura e fica ao lado do refeitório que tem uma cozinha minúscula.

Em dias de chuva fica complicado sair das salas de aula.

Além de tudo isso a proximidade das salas com a rua prejudica o andamento das aulas por causa do movimento de veículo.

Moradores que não aceitam a construção de um prédio novo na praça escolhida, dizem que existem outros terrenos disponíveis, mas a prefeitura, afirma que nenhum deles tem condições de receber o projeto definido.

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JC1