Duas temporadas, dois jogadores diferentes. Em 2024 o fixo Scheffer, até pela força física, ficou conhecido pela qualidade de marcação. Passar por ele era quase impossível, até para os companheiros de time nos treinos não era fácil estar do lado oposto. Em 2025, ele não perdeu a principal característica de ser um fixo de muita marcação, a grande diferença é que passou a marcar gols.
A evolução de Scheffer para se tornar um fixo goleador foi planejada. Ele já veio para o Cascavel Futsal com esse objetivo, tendo como referência o colega de posição e capitão Carlão, que também aprendeu a se tornar um jogador de muitos gols na longa trajetória com o Cascavel. Scheffer veio do Umuarama para o Tricolor e logo que chegou sentiu que aqui seria diferente.
Aqui foram quase 100 jogos oficiais, entre LNF, Série Ouro e uma Libertadores. Marcou sete gols no passado e nessa temporada evoluiu o sarrafo, anotando 12. Foram seis na Liga e seis no Paranaense. Quase dobrou o número de gols em relação a 2024, atingindo um recorde pessoal.
Até pelo fato de Carlão ser um fixo goleador, talvez Scheffer esperava uma comparação maior entre os dois jogadores, mas isso não aconteceu e seguiu cada um dentro da sua característica.
O próprio Carlão e o Zequinha serviram de inspiração.
Aos 23 anos, Scheffer vai encarar um novo desafio na carreira. Defender as cores de outro gigante do futsal brasileiro, a ACBF de Carlos Barbosa. Ele deve ser anunciado nos próximos dias, levando um legado do Cascavel Futsal.
Sem rodeios, Scheffer é claro ao ser perguntado sobre os motivos da não permanência no Cascavel.
Deivid Souza / Hora do Esporte
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