Meus caros,

 Sofremos muito por longos 23 anos com as tarifas de pedágio e as duplicações prometidas e não cumpridas.

 Não saiu a duplicação da BR 369 de Floresta até Cascavel. Muito menos de Matelândia até Curitiba ou pelo menos até Cascavel.

 Foram promessas e mais promessas e na verdade só pagamos e pagamos caro.

 Agora vem ai o Lote 6 e a pergunta é : nas praças de pedágio teremos cancelas ou guilhotinas?

 Pois, a proposta do novo modelo de concessão de pedágios para o Paraná, que vai de 2025 até 2055, é um exemplo clássico de como a promessa de tarifas reduzidas pode, na prática, se transformar em uma armadilha para a população.

O lote 6, que abrange a região Oeste, ilustra como as tarifas de pedágio não apenas permanecem praticamente inalteradas, mas como até devem aumentar.

E com isso me pergunto: Nas praças de pedágio em vez de cancelas teremos guilhotinas? Que mais uma vez e por mais 60 anos (contratos são de 30 anos podendo ser renovados por mais 30), vão sacrificar a população.

Ao comparar as tarifas projetadas para o futuro contrato com os valores do encerramento dos últimos contratos em 2021, a situação é gritante.

O volume de obras prometidas é grande, reconheço! O Lote 6 possui 660 km, sendo que 460 km devem ser duplicados até 2033.

 E também terá retornos com viadutos em praticamente todas as entradas dos municípios cortados pelo Lote 6. Mas a que custo?

Em Cascavel, a tarifa do pedágio, que era R$ 14, será reduzida apenas para R$ 13,74. Além de ser uma diminuição irrisória, quando o trecho for duplicado, haverá um acréscimo de 40% com o degrau tarifário. Dentro de três ou quatro anos, já estaremos pagando a mesma coisa, ou até mais do que pagávamos.

Em São Miguel do Iguaçu, a tarifa que em 2021 era R$ 17, agora já começa em R$ 15,75.

E em Céu Azul, que o valor do pedágio subirá de R$ 12,30 para R$ 13,74.

Seria uma máscara para o verdadeiro impacto financeiro sobre a população? E as obras serão realmente entregues?

O Oeste do Paraná tem uma história marcada por altos custos com pedágios, acidentes frequentes e mortes nas estradas não duplicadas.

O acordo de leniência nos "presenteou" com o Trevo Cataratas, que a propósito já se mostra insuficiente, e parece desconsiderar tudo que já foi tirado da população em tarifas de pedágio.

Os novos preços colocados ignoram as lições árduas do passado.

Portanto, caros líderes de COOPERATIVAS, ASSOCIAÇÔES COMERCIAIS, SINDICATOS PATRONAIS e outras ENTIDADES DE CLASSE Passou da hora de cobrarem dos nossos digníssimos Deputados Federais e nossos Senadores uma ação firme e determinada contra Este novo assalto que cometem contra nossa produtiva região e os impactos negativos que poderão causar.

É hora de dar uma basta neste escárnio que sofremos por 23 anos e que agora pretendem estender por mais 60 .