Policial

Adolescente agredida por autor de homicídio teria sido prostituída pela mãe

Jovem tem 14 anos e foi acolhida pelo namorado aos 13 anos


O Tenente-Coronel Divonsir, comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, falou sobre o homicídio de Diego Pereira Monteiro, morto a pedradas ao tentar defender uma adolescente de 14 anos que era agredida pelo namorado, de 22 anos, na madrugada de domingo (12), em Cascavel.

Segundo a polícia, a agressão aconteceu entre a Avenida Corbélia e a Rua Monsenhor Guilherme Maria Thiletzek. Ao perceber a violência, Diego se aproximou para intervir, mas acabou sendo atacado pelo agressor, que o atingiu com pedradas na cabeça. Ele morreu ainda no local.

Imagens de câmeras de segurança registraram o crime.

O comandante afirmou que a adolescente teria sido vítima de exploração sexual, e que a própria mãe teria a agenciado para a prostituição.

"Relatou que a mãe dessa menina havia agenciado ela para prostituição, vendido para se prostituir. Tem outros irmãos que passaram pelas mesmas situações", disse Divonsir.

Ainda conforme o oficial, a jovem vivia há cerca de um ano com o autor do crime.

Após o homicídio, a Polícia Militar acionou o Conselho Tutelar, mas, segundo o Tenente-Coronel, a equipe informou que seria necessário contatar primeiro a família da adolescente antes de realizar o atendimento.

Nota:

"O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Cascavel - CMDCA, em atenção ao seu compromisso com a promoção, proteção e defasados direitos de crianças e adolescentes, vem a público prestar esclarecimentos sobre os fatos veiculados recentemente pela imprensa local, envolvendo o suposto caso de violência contra uma adolescente de 14 anos, ocorrido no último fim de semana.

Segundo informações divulgadas na reportagem, a adolescente teria sido vítima de agressão por parte de seu companheiro, e, conforme relato da Polícia Militar, teria havido negativa ou recusa de atendimento e/ou acolhimento emergencial por parte do Conselho Tutelar, o que gerou preocupação por parte deste Conselho.

Diante da gravidade da situação, o CMDCA, no uso de suas atribuições legais previstas na Lei Municipal nº 6.745/2017, especialmente no artigo 20, incisoXII, oficiou formalmente o Conselho Tutelar, solicitando esclarecimentos detalhados sobreo atendimento prestado à adolescente.

O prazo de 24 horas foi concedido para que o referido Conselho Tutelar encaminhe resposta formal ao CMDCA. Ressaltamos que a atuação integrada e responsável dos órgãos do Sistema de Garantia de Direitos é fundamental para assegurar o atendimento digno, humanizado e eficaz a crianças e adolescentes em situação de violação de direitos.

O CMDCA reitera seu compromisso com a transparência e como devido encaminhamento e acompanhamento de situações que envolvam possíveis violações de direitos de crianças e adolescentes, respeitando os limites de sua atuação institucional."

Gabi Lira | Catve.com

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