O Ministério Público do Paraná, por meio da 15ª Promotoria de Justiça de Cascavel, vai oferecer denúncia contra o padre Genivaldo Oliveira dos Santos, investigado por crimes sexuais. A formalização da denúncia está prevista para a próxima sexta-feira (3), quando também serão apresentados os requerimentos do órgão à Justiça.
Segundo o MP, a promotora de Justiça Andréa Frias só vai comentar o caso na sexta-feira, quando o Ministério Público fará os apontamentos oficiais.
Na segunda-feira (29), a Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito da chamada "Operação Lobo em Pele de Cordeiro", conduzida pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria). As investigações identificaram dez vítimas.
O padre foi indiciado por estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude, importunação sexual, assédio sexual, curandeirismo e tráfico de drogas. De acordo com a polícia, os crimes foram praticados de forma continuada e contra diferentes pessoas, o que caracteriza concurso de crimes.
A investigação também reconheceu como agravante o fato de os delitos terem ocorrido durante o exercício do ministério religioso. Somadas, as penas previstas para os crimes ultrapassam 150 anos de prisão.
O caso segue ao Poder Judiciário para que tenha prosseguimento.
O padre está preso desde 24 de agosto, após tentativa de contato com possíveis vítimas durante as apurações. Ele foi transferido para o Complexo Médico Penal, em Curitiba, e teve a prisão prorrogada por mais 30 dias em 22 de setembro.
Alexandra Oliveira | Catve.com
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