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Preso empresário acusado de desviar R$ 2,5 mi do tratamento de Yasmin

Acusado foi localizado em Caçapava (SP) e já havia sido preso em 2024 durante a investigação do caso


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Imagem: Catve.com

O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (NUCRIA) de Cascavel informou nesta quarta-feira (13) que foi recapturado o empresário, responsável pelo desvio de aproximadamente R$ 2,5 milhões, recursos públicos destinados à compra de medicamentos para Yasmin, de 11 anos.

O caso ganhou repercussão em 2024, quando os envolvidos foram presos por cerca de 90 dias e depois liberados por decisão judicial. O mandado de prisão atual foi expedido pela Vara Criminal de Cascavel, com decisão do Tribunal de Justiça do Paraná.

Com apoio da Polícia Civil de São Paulo, o investigado foi localizado e preso na cidade de Caçapava/SP, permanecendo à disposição da Justiça. O empresário já esteve preso em julho de 2024 durante uma das fases da investigação. 

Momento da prisão em São Paulo. 


  • Caso Yasmin: desvio milionário de verba para medicamento em Cascavel

Yasmin, uma menina de 11 anos de Cascavel, enfrentava uma batalha contra um tipo raro e agressivo de câncer infantil. Após diversas etapas de tratamento, surgiu a necessidade urgente de um medicamento importado, de alto custo, que não era fornecido pelo sistema público de saúde.

A família conseguiu na Justiça uma decisão que obrigava o Estado a custear o remédio, estimado em mais de R$ 2 milhões. O valor foi liberado e destinado a uma empresa contratada para realizar a importação. Porém, a entrega nunca foi feita como previsto: apenas uma pequena parte da medicação chegou às mãos da família.

As investigações apontaram que o dinheiro foi desviado por meio de um esquema que envolvia empresas e pessoas físicas, com movimentações financeiras para ocultar a origem dos recursos. A operação policial que apurou o caso resultou em prisões, apreensões e na identificação de dezenas de suspeitos. Mais tarde, surgiram indícios de que até um advogado ligado ao processo judicial teria participação no golpe.

O episódio provocou comoção e revolta, não apenas pela gravidade do crime, mas pelo impacto direto na vida de uma criança que dependia do tratamento para ter chances de recuperação. O caso segue em apuração e é tratado como um dos maiores escândalos envolvendo verba para medicamentos no Paraná.

Igor Vieira sob supervisão de Alexandra Oliveira | Catve.com

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