Daniele Campos, mãe da pequena Yasmin Aparecida, de 11 anos, que luta contra o câncer do tipo neuroblastoma, denunciou à polícia de Cascavel o suposto esquema para desvio de dinheiro que seria usado para a compra do medicamento para a cura da criança.
Em conversa com a equipe de reportagem do Catve.com em frente da delegacia Cidadã de Cascavel ela contou que foi enganada por advogados que cuidavam do processo judicial contra o estado para garantir o pagamento do remédio pelo Governo do Paraná.
Ela explicou que devido a repercussão nas redes sociais, muitas pessoas se solidarizaram com o caso. Entre os voluntários está um advogado de Foz do Iguaçu que se ofereceu para cuidar da parte jurídica acionando o estado e garantindo que o remédio chegaria ao Brasil em 20 dias. Confiantes com a proposta, os familiares viram a esperança para a cura.
No dia 11 de abril, ela recebeu o comunicado do deposito de R$2.840.000,00 para a empresa importadora, sediada em Santa Catarina, no entanto, esta vinculou uma outra empresa que não está na decisão judicial.
Inicialmente, foi dado o prazo de 30 dias para a entrega. Em 22 de maio parte das doses chegou no Aeroporto de Cascavel.
Daniele conta que estranhou a encomenda endereçada ao hospital de tratamento e sem o selo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Ela disse ainda que a data de vencimento estava para junho de 2024, muito próxima da entrega, e a medicação que chegou não era a que estava na proposta, era genérica. Em contato com o laboratório dos Estados Unidos foi declarado que não havia nenhuma compra do Danyelza no nome da Yasmin, e esse medicamento só haveria um fornecedor no mundo.
Quem puder contribuir financeiramente, a família organizou uma vaquina online para arrecadar o dinheiro, clique aqui.
Redação Catve.com
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