Identificado vigilante e sócio morto por colegas de trabalho em Cascavel

Gilmar Rodrigues Chaves, de 41 anos, era vigilante e sócio da empresa de segurança Tavares. Ele foi morto com tiro na cabeça por colegas de trabalho na noite de quinta-feira (25), no bairro Universitário, em Cascavel, no Oeste do Paraná.

O caso teve início por volta das 20h, na Rua Oliva. Gilmar teria ido até a sede da empresa para verificar uma possível tentativa de invasão ou assalto. A Polícia Militar e a Polícia Civil foram acionadas e enviaram diversas equipes ao local. As circunstâncias exatas do crime ainda estão sendo investigadas, mas dois funcionários da empresa são apontados como autores dos disparos e já estão presos. Gilmar tinha ferimento na cabeça provocado por tiro calibre 12, compatível com as armas usadas na empresa de segurança. Armamento e munições foram apreendidos. 

Por volta das 20h50, quando as equipes da PM e do Choque já estavam na cena do crime, foram registrados mais de 30 disparos de arma de fogo. Moradores da região filmaram a movimentação, e nos vídeos é possível ouvir os tiros. Segundo o comando da PM, os dois suspeitos ofereceram resistência, o que teria exigido uma intervenção mais intensa por parte das equipes. "Foram efetuados disparos contra os policiais e o Choque revidou", informou Cícero Tenório Tenente-Coronel comandante do 6º BPM. 

Por volta das 22h, o helicóptero Falcão, da Polícia Militar, foi mobilizado para realizar rondas aéreas na região.

Dentro da empresa estavam os dois vigilantes suspeitos e a vítima, que já havia sido baleada. Gilmar não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada do socorro. Quando os policiais conseguiram entrar no local, ele já estava sem vida.

Os dois vigilantes se entregaram e foram presos. Um deles já trabalhava na empresa, enquanto o outro estava em seu primeiro dia de serviço. Ambos foram levados à Delegacia da Polícia Civil para prestar depoimento.

Nenhum policial ficou ferido durante a operação.

"Não houve roubo, apenas essa situação envolvendo os dois funcionários, caso que agora deve ser esclarecido pela Polícia Civil", afirma a PM. 

Evelyn Antonio | Catve.com