Catve
Recebeu alta hospitalar a mulher de 31 anos, moradora de Foz do Iguaçu, que foi internada na sexta-feira (3) com suspeita de intoxicação por metanol. O atendimento foi realizado na UPA João Samek, e no sábado (4) ela recebeu alta e já está em casa.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná tem dois casos confirmados de intoxicação por metanol — ambos em Curitiba, em pacientes de 60 e 71 anos — e cinco casos ainda em investigação, sendo um deles o da moradora de Foz. Os outros são de Toledo, Curitiba, Cruzeiro do Oeste e Maringá.
As amostras biológicas dos pacientes foram encaminhadas à Polícia Científica, responsável pela análise que deve confirmar ou descartar as suspeitas.
A Sesa informou que o Ministério da Saúde enviou 160 ampolas do antídoto utilizado no tratamento da intoxicação por metanol e que o Paraná aguarda novo lote do medicamento.
A Polícia Civil e a Vigilância Sanitária também apuram a origem das bebidas envolvidas nos casos. Em Curitiba, garrafas suspeitas foram apreendidas e estão em análise. Até o momento, não há indícios de circulação de bebidas adulteradas no comércio.
A Secretaria da Saúde reforça que os sintomas de intoxicação por metanol podem surgir até 24 horas após a ingestão e são semelhantes aos de uma ressaca forte, como dor de cabeça, náusea, tontura e confusão mental. Em casos graves, podem ocorrer cegueira, dor abdominal intensa e dificuldade para respirar.
Em caso de suspeita, o atendimento deve ser imediato em uma unidade de saúde ou pelos centros de assistência toxicológica (CIATox) do Estado.
Reportagem por Renan Gouvêa | Jornal da Catve
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