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Redução no pedágio será por quilômetro e não por tarifa, diz Fernando Furiatti


Nesta semana eu conversei com o secretário de infraestrutura e logística do Paraná, Fernando Furiati, em entrevista para a Catve sobre a reunião realizada semana passada entre o governador do Paraná, Ratinho Júnior, e o Ministro dos Transportes, Renan Filho.

Foram quase 20 minutos de conversa abordamos o que já foi destacado no programa EPC sobre as divergências que esta reunião provocou de pessoas alinhadas ao Governo Federal após o entendimento do Governo do Estado de que estava selada a definição de seguir o modelo anteriormente adotado para os lotes 1 e 2 das concessões, que já estão liberados pelo tribunal de contas da União. 

Aqui no blog você confere a íntegra da entrevista com o Furiati em que ele explica com mais detalhes o que foi conversado com o ministro Renan filho, quais pedidos foram feitos e sobre a proposta de redução das tarifas visualizadas pelo Governo do Estado.

Furiati afirma que a redução será por quilômetro de rodovia.

Dos atuais cerca de R$ 0,14 para R$ 0,10 por km rodado.

O detalhe é que o secretário afirma na entrevista que essa comparação não pode ser reproduzida diretamente no preço das tarifas, que em algumas praças de pedágio passavam de R$ 17.

"É uma evolução e temos que comparar não tarifas por praças porque a realidade é muito diferente da realidade de um ano atrás. Os insumos subiram e o que mais importante é que a tarifa por quilômetro que realmente será menor. É isso que nós queremos uma tarifa por quilômetro menor".

Furiati diz que traçar uma relação da redução vista de forma global com o custo individual do usuário é como "comparar laranjas com bananas".

CURVA DE APORTE

Esta é uma expressão que será muito ouvida quanto o assunto for a concessão das rodovias do Paraná e também o contrato de pedágio.

Já no passado o setor produtivo bateu o pé contra a outorga onerosa, que e um valor que a concessionária vencedora deveria repassar União para explorar o serviço, e limitação no desconto na tarifa, na proposta inicial, era de no máximo 17%.

Isso segue fora de baralho.

Já o aporte, que pode ser traduzido por seguro-usuário é uma valor de garantia que as empresas precisam oferecer, para executar obras previstas e não haver paralisação ou judicialização dessas obras.

O contrato deve prever o aporte financeiro de valor proporcional ao desconto concedido da tarifa.

O Governo do Paraná quer que a União reduza os valores do aporte para cada desconto, concedido. A justificativa: tornar o processo mais competitivo.

No frigir dos ovos, é que apesar de todo esse debate, até agora o Governo do Estado não assinou o convênio de cessão das rodovias do Paraná incluídas no pacote (35% do total).

Como afirma Furiatti.

O que significa que, na prática, se quiser licitar algo hoje, a União terá que fazer o leilão só com as rodovias federais.

Confira a íntegra da entrevista com o secretário, Fernando Furiatti.

Catve.com

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