Depois de três meses a Justiça de Colombo, na região metropolitana da capital, revogou na última sexta-feira (25) a prisão preventiva dos dez policiais civis presos suspeitos de terem torturado o quarteto apontado inicialmente como os responsáveis pela morte da adolescente Tayna Adriane da Silva, de 14 anos, em junho desse ano.
Os policiais estão detidos na Delegacia de Furtos e Roubos de VeÃculos e o delegado Silvan Pereira, ex titular da Delegacia de Colombo e primeiro responsável pelo inquérito que apura a morte de Tayna está detido no Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).
Eles estão presos desde a primeira quinzena de julho, quando a Justiça decretou as prisões preventivas de 16 dos 21 denunciados pelo Ministério Público do Paraná.
Segundo a juÃza responsável pela decisão não há mais argumentos para manter os policiais presos já que as supostas vÃtimas estão incluÃdas no programa de proteção as testemunhas e os réus são servidores públicos com residência fixa e estão colaborando com a Justiça.
Mesmo com a revogação da prisão preventiva a Justiça condenou a soltura ao pagamento de fiança no valor de R$ 10 mil e determinou aos policiais o cumprimento de medidas cautelares como o comparecimento bimestral em juÃzo e a proibição deles se afastarem da cidade onde moram por mais de oito dias.
A autoria do crime ainda está sob investigação. O delegado Cristiano Quintas, da Delegacia de HomicÃdios, pediu no último dia 10 a prorrogação ao Ministério Público para continuar as investigações.
Redação catve.tv / Curitiba
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