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Ex-secretário de saúde de Corbélia é condenado a 10 anos de prisão

Ele foi investigado pelo Gaeco acusado de desvio de dinheiro público


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A Catve teve acesso à sentença publicada pela justiça com a condenação do ex-secretário de saúde de Corbélia, Francisco Celiomar da Silva, o Chico Bala envolvido na denúncia de desvio de recursos públicos com a fraude de licitações. Ele pode recorrer, mas a justiça determinou a prisão dele por 10 anos em regime fechado pelo crime de peculato, e ainda pagamento de multa no valor de R$ 5,8 mil. O médico Enzo Napoli Hamamoto também foi condenado por envolvimento no caso, cinco anos em regime semiaberto e multa no valor de R$ 10 mil. Na sentença com 59 páginas é da juíza Thalita Regina Funghetto de Corbélia assinada no dia 22 de agosto. Os dois foram denunciados pelo Ministério Público. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apontou que Chico Bala desviava dinheiro público recebendo propina de empresas vencedoras de licitações para fornecer medicamentos ou prestar serviços à prefeitura. Ele foi preso no fim de 2015. No documento, ficou comprovado que o dinheiro foi desviado pelo ex-secretário de Saúde, e o dinheiro inclusive foi depositado na conta da mulher dele, Simone Mocerino, a qual era funcionária "fantasma". Enzo foi indicado pelo ex-secretário para realizar os serviços para a Prefeitura e repassava um montante para Francisco por não cumprir todas as horas do contrato. O médico prestava serviços em Cafelândia e Ouro Verde do Piquiri, e, portanto, não poderia cumprir a carga horária de 40 horas pelo qual foi contratado pela empresa vencedora da licitação, que disponibilizou a Prefeitura da cidade, três profissionais para atuar nas unidades básicas de saúde, a empresa Sistemed Oeste do Paraná Clínica Médica LTDA. Os dois ficaram em silêncio durante o interrogatório, mas não há dúvidas do desvio de cerca R$ 99 mil. O ex-secretário continuará preso e foi condenado há 10 anos de reclusão e multa de seis salários mínimos. Já o médico foi condenado há 5 anos e 5 meses de reclusão e multa de 11 salários mínimos. Ele poderá responder em liberdade e pode também perder a função pública que desempenhava nas outras duas cidades, o qual era contratado.

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