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Mãe procura Polícia Civil para pedir investigação sobre morte de filho

Para ela a negligência no atendimento da UPA pediátrica teria causado a morte


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Com o atestado de óbito do filho de cinco meses em mãos, Viviane procurou a delegacia na tarde de hoje (2) para pedir a investigação sobre a morte do menino Davi. "Meu filho deu entrada na UPA pediátrica na quarta-feira (25) à noite umas 9 horas da noite, ele só tinha vomito, a tarde toda na creche, eu levei ele no postinho primeiro para eles encaminharem para não esperar muito tempo. Ele foi o primeiro a ser atendido, o médico disse que ele tinha um chiadinho no peito e o médico disse que iria internar, no primeiro exame, um raio x, o diagnóstico deu que o coração dele estava inchado, o médico disse que iriamos aguardar para fazer o exame de sangue, dali a pouco veio a enfermeira com a bombinha para ele inalar, fizeram três bombinhas ( de inalação nele) ele mamou e em pouco menos de uma hora ele vomitou, não ficava quieto" Durante a noite que esteve internado na UPA, a mãe conta que pedia auxílio aos enfermeiros para aliviar o sofrimento do filho. "Moça pelo amor de Deus meu filho não chora assim, e a enfermeira disse que eu teria que aguardar a troca de plantão, eu disse que ele não estava bem, e ele chorava, era o único bebe que chorava no PAC. Foi quando veio a médica atendeu ele e eu contei a ela que o coração dele estava para sair pela boca, a médica suspendeu as bombinhas e vamos colocar soro nele e dar uma injeção de dramin, eram 5h da manhã quando deram a injeção e pegaram a veia dele para colocar o soro, ele tava muito fraco, não dormiu um minuto". Viviane tem guardado todo o acompanhamento pediátrico do menino Davi, segundo ela, o menino sempre apresentou problemas respiratórios e era tratado com paracetamol, antibióticos e inalação. "Eu tenho receitas médicas, ele tinha bronquite, eu falei pro médico que ele sempre teve esse chiado, em todas as consulta era tratado com antibiótico, antialérgico e inalação. A inalação quatro vezes por dia, as vezes eu não colocava berotec porque era muito forte, o médico que atendeu ele a primeira vez lembrou que tinha atendido ele". Para a mãe, se a conduta na UPA pediátrica tivesse sido outra o filho ainda estaria vivo."Ele chorava, ele gemia de dor, até que em um momento os olhos dele não respondia mais, eu dizia filho calma você esta com a mãe, ele ficava no meu colo não acalmava de jeito nenhum. Quando a médica que assumiu o plantão (às 7 horas) ela disse que ele ficaria internado muitos dias internado e que o estado era grave, eu disse doutora ele está assim a noite inteira, eu pedi mas eu não posso medicar sozinha, e eles foram ligando, ligaram pro HU, para a central de leitos e não tinha leito de UTI no HU, em poucos minutos chegou o SAMU e mesmo no oxigênio, pressão baixa levaram ele pro HU, lá eu não vi mais ele, sedaram ele, entubaram, logo a médica disse que ia tentar uma vaga de UTI. Cheguei no São Lucas fiz a documentação de internamento era umas 11h45 e entrei, quando entrei na UTI a médica me chamou e explicou que ele chegou em estado grave, teve parada na ambulância foi reanimado, mas não resistiu. Ele tava muito fraco, o coração, o pulmão, uma criança de cinco meses, a gente que é adulto não consegue, desde as 9 horas da noite no PAC, a madrugada inteira se esforçando, quando a médica colocou ele no oxigênio ele ainda não conseguia respirar não parava quieto, não conseguia respirar." SECRETARIA DE SAÚDE EMITE NOTA DE ESCLARECIMENTO A Secretaria de Saúde esclarece sobre o atendimento prestado, na UPA Pediátrica, ao paciente Davi, de 5 meses, no dia 25 de fevereiro. A criança faleceu no dia 26 de fevereiro, após ser transferida à UTI hospitalar. O paciente deu entrada na UPA Pediátrica no dia 25 de fevereiro, às 19h59, foi avaliado pelo médico plantonista o qual indicou observação da criança. O quadro permaneceu estável, tendo sido realizados vários atendimentos médicos e de enfermagem, além de medicações durante a madrugada. Às 7h40, do dia 26 de fevereiro, foi detectada uma piora importante do quadro, sendo o paciente conduzido imediatamente à sala de suporte à vida, solicitado internamento e removido, às 8h45, pelo Samu como vaga zero ao Hospital Universitário. A Secretaria de Saúde ressalta que foram realizados todos os procedimentos necessários durante a passagem do menor pela UPA Pediátrica.

Redação Catve.com

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