Kauane Gabrielly tem 12 anos. Ela faz parte dessa geração que deixou de procurar por livros como fonte de pesquisas: "eu prefito buscar na internet. Acho mais fácil de procurar porque tá ao seu dispor".
Essa percepção não está apenas no universo infantil. Aramis Chain, que é dono de livraria e de uma editora em Curitiba tem mais de 50 anos no mercado. Para ele, a única forma de transformar este comportamento é com exemplo dentro de casa.
"O individuo pega um celular e ele acha aquilo ali resolve a vida dele. As bibliotecas nas casas desapareceram", afirma o empresário.
Milton Miró Filho é advogado. Ele percebeu que a tecnologia e os livros físicos são dois campos distintos que precisam estar conectados. "eu tenho filho. Eu ainda instigo ele a sempre ler livros, mas as crianças gostam muito de internet".
Enquanto o mercado questiona se aumentou ou diminuiu a venda de livros no Brasil, resta apenas uma certeza. Segundo Daniele Cristina Machado, que é pedagoga, educar as novas gerações para a leitura é formar cidadãos preparados para o futuro: "A leitura, o interesse e o despertar tem que começar desde pequeno, em casa".
Redação Catve
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