E dando continuidade na Operação Pecúlio em Foz do Iguaçu, a justiça aceitou a denúncia contra cinco vereadores da cidade. Todos acusados de usar o legislativo para ajudar o prefeito já afastado Reni Pereira.
Nesta penúltima fase da operação Pecúlio, na qual o juiz da Justiça Federal ouve os réus, cinco vereadores serão ouvidos nesta semana. Os parlamentares Edilio Dell Agnoll, Hermógenes de Oliveira, ambos do PSC, Paulo Rocha do PMDB, Beni Rodrigues, PSB e Darci Siqueira do PTN, são acusados em crimes relacionados à secretaria especial do governo onde, segundo o Ministério Público, agiam em benefício ao executivo em troca de favores.
Na denuncia, o MP aponta que houve barganha política nas ações dos parlamentares. Eles tentavam evitar que investigações contra o prefeito já afastado, Reni Pereira, fossem abertas no legislativo e em troca ganhavam cargos comissionados, por exemplo.
Na semana passada, o Ministério Público ouviu 16 servidores comissionados, todos citados nas denuncias. Eles atuavam em atividades que só poderiam ser praticadas por servidores efetivos. Dois deles chegaram a confessar que obtiveram os cargos através de favores durante a campanha eleitoral de Reni Pereira.
O caso do vereador Hermógenes de Oliveira é o mais complicado. Na época, líder do prefeito no legislativo, o MP acusa o parlamentar de ter participação na organização criminosa formada dentro do governo de Reni Pereira. As assessorias dos vereadores negaram qualquer tipo de envolvimento nos crimes citados.
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