Nas audiências que ocorrerão nesta quinta e sexta-feira (14 e 15) do processo sobre a morte da agente penitenciária, Melissa Almeida, foram arroladas 35 testemunhas. O caso é complexo pois envolve a suspeita de execução da agente determinada pelo PCC (Primeiro Comando da Capital). De acordo com a Justiça Federal, na quinta serão 26 testemunhas, e outras nove na sexta-feira. Foi cogitado o fechamento do Fórum da Justiça Federal, porque o caso é de alto sigilo. Porém, a Justiça Federal informou que a imprensa terá que aguardar fora do fórum por questões de segurança. Segundo a Polícia Federal, será reforçada a segurança na entrada principal, na entrada de carros e também no andar da 4ª Vara Federal. O processo ainda está na fase de instrução e de eventual pronúncia. Melissa foi assassinada em maio de 2017 no momento em que chegava a sua casa, no Bairro Canadá, acompanhada do filho e do marido. Um dos suspeitos morreu na troca de tiros com o marido da psicóloga. O outro conseguiu fugir. Nas investigações, a Polícia Federal concluiu que o crime teve a participação de oito pessoas e o mandante seria um detento do sistema penitenciário federal. Segundo a PF, a motivação seria vingança e tentativa de intimidação às forças de segurança pública.