Casal acusado pela morte de Zarhará Hussein vai à júri popular em 2026

A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público e o casal acusado pela morte de Zarhará Hussein Tormos vai à júri popular. A vítima, de 25 anos, foi encontrada morta dentro do porta-malas do próprio carro, na zona rural de Foz do Iguaçu.

O júri está agendado para ser realizado no Fórum de Justiça de Foz do Iguaçu no segundo semestre de 2026. Com a decisão, o casal passa oficialmente à condição de réu no Tribunal do Júri, etapa em que jurados populares avaliarão as provas do caso.

Pâmela da Silva Campos é acusada pela morte da própria amiga, Zarhará Hussein Tormos. Pâmela já foi presa preventivamente. Se condenada, pode pegar a pena máxima de 45 anos e seis meses de prisão.

Bruno Martini Vieira também é acusado pelo assassinato qualificado de Zarhará. Ele é namorado de Pâmela e também está preso preventivamente. Se condenado, pode pegar pena máxima de 34 anos.

Pâmela é acusada ainda de ter roubado a bolsa da vítima com o notebook e o celular da estudante. De acordo com o Ministério Público, Pâmela invadiu o notebook e acessou dados e informações sigilosas da vítima logo após o assassinato. Bruno é acusado de receptação do material.

O caso

A jovem foi encontrada morta no dia 28 de fevereiro dentro de seu próprio carro, em Foz do Iguaçu. Ela foi assassinada com cinco tiros e encontrada com pés e mãos amarrados no banco traseiro do veículo, em uma estrada rural do município.

Zarhará Hussein foi vista pela última vez em frente à faculdade onde cursava Biomedicina, as câmeras de segurança ao redor do local mostram a amiga se aproximando da jovem pela última vez. Nas imagens é possível ver a amiga utilizando uma tornozeleira eletrônica, a qual o sinal mostrou que ela estava próxima ao local onde o corpo de Zarhará foi encontrado.

Confira os detalhes no vídeo:

Reportagem por Renan Gouvêa | Jornal da Catve