A Secretaria de Assistência Social de Cascavel se pronunciou sobre o suposto caso de omissão de um conselheiro tutelar que não atendeu o chamado da Polícia Militar. A Secretaria de Assistência Social de Cascavel esclarece que não tem o poder de interferir nas decisões do Conselho Tutelar e que o vínculo do órgão autônomo com a Seaso é apenas administrativo.
Rose Vascelai garante que já encaminhou para a Corregedoria da Prefeitura um relatório com a explicação do Conselho Tutelar sobre o atendimento negado pelo servidor que estava de plantão quando uma adolescente de 14 anos, que foi agredida pelo namorado de 22. Diego Pereira Monteiro tentou defender a adolescente, mas foi morto com pedradas na cabeça.
O conteúdo do relatório é considerado sigiloso.
A Polícia Militar acionou o Conselho Tutelar, para fazer o acolhimento da adolescente, porque a mãe teria prostituído a própria filha e o pai seria usuário de droga, porém, o plantonista teria recusado atender o pedido da PM. Essa não seria a primeira recusa do Conselho Tutelar diante de uma demanda da Polícia Militar, mas a omissão não teria sido comunicada ainda.
O Ministério Público também se manifestou sobre o assunto e reiterou as atribuições dos conselheiros tutelares.
Gabi Lira | Catve.com
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