Policial

Defesa de padre Genivaldo se manifesta sobre investigação de acidente em 2019

Religioso disse que estava em celebração religiosa e que o carro era conduzido por Lucas


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Catve

O advogado Algacir Santos Junior, que representa o padre Genivaldo Oliveira dos Santos, se manifestou sobre a investigação que apura um acidente de trânsito ocorrido em 12 de outubro de 2019, em Cascavel, que terminou com a morte de Luiz Edimar Lima dos Santos.

O nome do religioso foi citado porque o veículo envolvido no atropelamento estava registrado em seu nome. Segundo a defesa, no entanto, o padre não era o condutor no momento da batida e se encontrava em uma celebração religiosa.

"Foi informado, foi até o local, prestou os auxílios devidos naquela oportunidade e, infelizmente, foi uma fatalidade de fato", afirmou o advogado. Ele ressaltou que o depoimento prestado pelo padre à Polícia Civil teve caráter de testemunha. "Ele apenas esclareceu algumas informações. É importante frisar que o carro era de propriedade dele, mas o fato de emprestar o veículo não configura crime. Trata-se de um infortúnio, e não de uma conduta ilícita", disse.

O delegado da Polícia Civil, Pedro Luiz Fontana Ribeiro, confirmou que o padre Genivaldo foi ouvido por videoconferência e declarou que quem dirigia o carro no momento do acidente seria Lucas, apontado como afilhado do padre. Segundo o delegado, Lucas teria ido até o local onde o padre estava para buscá-lo, pois ele participava de uma cerimônia religiosa.

Até o momento, já foram ouvidos familiares da vítima, uma policial militar que atendeu a ocorrência, o proprietário do veículo (padre Genivaldo) e uma testemunha. A única pessoa que ainda não prestou depoimento é o suposto condutor, que, de acordo com a investigação, estaria morando em São Paulo.

O delegado explicou ainda que há duas versões em apuração: uma de que o carro teria deixado o local do acidente, buscado o padre e depois retornado, e outra de que o veículo permaneceu no local e o padre chegou em outro automóvel. "O laudo da criminalística será primordial para determinar a versão verdadeira. Se houve a modificação do local, o perito vai apontar. Se as fotografias condizem com uma outra versão, ficará fácil demonstrar quem está falando a verdade", disse.

A defesa de padre Genivaldo afirma confiar no trabalho da Polícia Civil e da perícia técnica para esclarecer definitivamente as circunstâncias do caso.


Reportagem Deivid Souza | CATVE

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