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Justiça define se amiga e namorado de Zarhará Tornos vão a júri popular por assassinato 

Estudante foi encontrada morta dentro do porta-malas do próprio carro


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JC

Duas pessoas vão ficar frente a frente com a justiça. Uma delas é Pâmela da Silva Campos. A esteticista é acusada, pelo Ministério Público, de ter matado a própria amiga, Zarhará Hussein Tornos. Pâmela já está presa preventivamente. Se condenada, pode pegar a pena máxima de 45 anos e seis meses de prisão. 

A defesa de Pâmela Campos, enviou uma nota. "É importante destacar que, neste momento, a nossa cliente é acusada, mas ainda não houve julgamento, portanto, ela possui presunção de inocência, como garante a constituição federal"

A nota segue informando que há plena convicção de que, no momento oportuno, com a produção de todas as provas e depoimentos, tudo será esclarecido.

Bruno Martini Vieira também é acusado pelo assassinato qualificado de Zarhará. Ele é namorado de Pâmela e também está preso preventivamente. Se condenado, pode pegar pena máxima de 34 anos.

Esse é um momento do processo em que a justiça vai definir se Pâmela e o namorado dela, o Bruno, vão a júri popular pelo assassinato de Zarhará Tornos. A audiência vai ser pelo formato online, à distância. Os acusados, testemunhas, advogados de defesa e acusação serão ouvidos.

Zarhará Tornos foi encontrada morta dentro do próprio carro, que estava abandonado em uma área rural de Foz do Iguaçu no dia 28 de fevereiro deste ano. O corpo estava amarrado e com marcas de tiros. Exames da Polícia Científica comprovaram evidências de material genético de Pâmela na corda que foi utilizada para amarrar as vítimas.

A estudante foi vista pela última vez em uma faculdade particular que fica na Avenida das Cataratas. A Polícia Civil teve acesso a câmeras de segurança que mostram Pâmela se aproximando de Zarhará junto com o namorado.

Pâmela é acusada ainda de ter roubado a bolsa da vítima com o notebook e o celular da estudante. De acordo com o Ministério Público, Pâmela invadiu o notebook e acessou dados e informações sigilosas da vítima logo após o assassinato. Bruno é acusado de receptação do material.

Confira os detalhes no vídeo acima:

Reportagem de Renan Gouvêa | JC

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