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A Polícia Civil do Paraná, em conjunto com a Vigilância Sanitária, prendeu um homem em flagrante por cárcere privado e resgatou cinco mulheres em uma clínica particular de reabilitação. A ação aconteceu nesta segunda-feira (24), em Antonina, no Litoral do Estado.
A ação teve início após denúncias sobre a situação no local, que funcionava como centro de tratamento para pessoas com dependência química. Durante a fiscalização, foram identificadas diversas irregularidades, incluindo a manutenção de uma interna, uma estudante de 22 anos, em condições degradantes.
De acordo com o delegado da PCPR Emmanuel Lucas Soares, ela era mantida trancada, algemada e obrigada a realizar suas necessidades fisiológicas em um balde.
"Diante dos fatos, a PCPR prendeu em flagrante o gerente da clínica, responsável pelo funcionamento do estabelecimento. As investigações continuam para identificar outras possíveis responsabilidades e aprofundar relatos de maus-tratos", explica.
O homem foi encaminhado ao sistema penitenciário. As mulheres resgatadas estão sendo acompanhadas pela Assistência Social do município e foram entregues às suas famílias.
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DENÚNCIAS
A PCPR solicita a colaboração da população com informações que auxiliem em casos de violência contra mulheres e crianças. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197, da PCPR e 181, do Disque Denúncia.
Se o crime estiver acontecendo neste momento, a Polícia Militar deve ser acionada pelo telefone 190.
CÁRCERE PRIVADO EM ITAPERUÇU
Jean Machado Ribas, o marido que manteve a esposa em cárcere privado por 5 anos, em Itaperuçu, está foragido da Justiça.
Ele foi detido no dia 14 de março, solto após a audiência de custódia no dia 16 de março, após isso um mandado de prisão foi expedido, mas ainda não foi localizado.
A vítima denunciou o caso após escrever um bilhete e deixar em um posto de combustíveis: "Me ajude. Moro no [...], município de Itaperuçu, sofro muita violência em casa".
Na sequência ela enviou um e-mail à Casa da Mulher Brasileira relatando que estaria sendo mantida em cárcere privado junto com o filho, de 4 anos. No relato, ela mencionou que sofria agressões físicas, ameaças e que era monitorada por câmeras de segurança 24 horas por dia.
Polícia Civil do Paraná | Catve.com
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