Delegado Marcos Fontes responsável pelas investigações da Operação Five Minutes deu detalhes da ação deflagrada nesta sexta-feira (13).
Ele explicou que a quadrilha arquitetava passo a passo para o furto das Hilux. No esquema havia olheiros, que indicavam os veículos, em seguida uma equipe de apoio levava os ladrões até o endereço e dava cobertura para levarem até outro bairro distante.
A quadrilha deixava o carro em local ermo por até três dias, afinal temiam por haver rastreador. Se a caminhonete não fosse localizada pelos donos, seguiam para cidades de fronteiras.
De acordo com o delegado, este ano foram furtadas 26 caminhonetes.
Foram expedidos 10 mandados de prisão preventiva, além disso duas pessoas foram presas em flagrante, durante a ação os policiais identificaram um homem condenado a 20 anos por tráfico de drogas e um que portava porção de droga.
Dos 10 alvos, um está foragido na região Sudoeste do Paraná.
Além disso, Marcos Fontes, ressalta o pedido de ajuda da comunidade para identificar um casal envolvido no furto das Hilux. Denúncias podem ser feitas ao 181 ou 197.
Os 22 mandados foram cumpridos em Cascavel, no Oeste do Paraná, e em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Cidades em regiões distintas, a 536 km de distância uma da outra, mas que têm um assunto em comum: quadrilha de furto de caminhonetes Hilux. A operação teve 10 pessoas como alvos para prisões preventivas.
A operação é resultado de um trabalho de investigação criminal e inteligência policial que durou quatro meses. Durante esse período foi possível entender como agia e identificar um grupo criminoso especializado na subtração de caminhonetes de luxo. Essa associação criminosa é apontada como responsável por 16 furtos o que casou às vítimas um prejuízo de R$4 milhões.
Durante a investigação de alta complexidade foi possível identificar os membros dessa organização e seu papel. O grupo criminoso planejava e executava ações para dificultar a persecução penal ao revezar os veículos de apoio utilizados no cometimento de furtos. As camionetes subtraídas eram levadas pelos criminosos a bairros diversos da cena do crime e deixadas em via pública por até dois dias, desse modo, poderiam ter certeza se os veículos possuíam rastreadores. Os veículos automotores furtados trafegavam em direção a cidades de região de fronteira com o Paraguai.
A DFRV recuperou duas camionetes logo após o crime. Os automóveis utilizados pelos criminosos foram apreendidos, visando desestruturar economicamente o grupo criminoso e possibilitar ao Ministério Público que postule em juízo sua venda em hasta pública visando ressarcir as vítimas.
Redação Catve.com
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